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UE não deverá fazer aprovações sobre sistemas energéticos até junho

O ministro do Ambiente adiantou hoje, em Lisboa, que não está prevista qualquer aprovação, durante a presidência portuguesa do Conselho Europeu, em matéria da integração dos sistemas energéticos, ressalvando que esta temática tem que ser discutida.

UE não deverá fazer aprovações sobre sistemas energéticos até junho
Notícias ao Minuto

14:05 - 22/04/21 por Lusa

Economia Presidência da União Europeia

João Pedro Matos Fernandes, que falava aos jornalistas após uma reunião informal dos ministros com a pasta da Energia, afirmou que não há "expectativa de aprovar nada em concreto" relativamente à integração dos sistemas energéticos, durante a presidência portuguesa.

Porém, o governante ressalvou que a dimensão do autoconsumo "tem que começar a ser discutida no contexto da comunidade", de modo que sejam partilhadas experiências e a garantir que "a produção descentralizada da eletricidade é essencial para cumprir" os objetivos de neutralidade carbónica e "aliviar" a fatura das famílias.

Durante a sua intervenção, o ministro do Ambiente e da Ação Climática disse ainda que o conselho informal passou "uma imagem de grande satisfação" por ter sido alcançado, na quarta-feira, um acordo político provisório, entre a presidência portuguesa e o Parlamento Europeu, sobre a lei europeia do clima.

Em cima da mesa, conforme apontou Matos Fernandes, esteve ainda a vaga de renovação e a necessidade de intervir nos edifícios, sobretudo de habitação, "para conseguir uma melhor 'performance' energética, de forma a reduzir muito as emissões".

Para o ministro do Ambiente esta vaga de renovação "é de maior importância" para o ambiente, mas também para garantir o conforto das famílias e lançar investimento em todos os países, o que, consequentemente, "vai criar e mobilizar emprego e competências".

Em causa, está um plano da União Europeia para melhorar o desempenho energético dos edifícios, que, no total, são responsáveis por 40% do consumo de energia na Europa e de 36% das emissões de gases com efeito de estufa, segundo números do Comité das Regiões.

Ainda neste âmbito, Matos Fernandes sublinhou que, até junho, deverá ser aprovada uma conclusão do Conselho sobre a vaga de renovação.

Leia Também: "Pandemia deu razões adicionais para acelerar transição climática"

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