"A CP tem todas as capacidades, conhecimentos e competências técnicas e organizacionais para fazer face ao ordenamento da rede e dar resposta à emergência do plano ferroviário", afirmou o vice-presidente da empresa, Pedro Moreira, durante a sessão de lançamento do Plano Ferroviário Nacional (PFN).
No entanto, este responsável admitiu que a dívida histórica da CP -- Comboios de Portugal e a autonomia de gestão podem ser entraves quando a infraestrutura tiver melhores condições, notando ser necessário resolver estas questões.
"Se não o fizermos, a CP não conseguirá dar resposta à concorrência que vai aparecer", vincou.
O vice-presidente da CP lembrou também que o PFN "vai trazer uma série de oportunidades para o país", por exemplo, o aumento substancial do número de passageiros e a redução da distância e tempo de viagem entre Lisboa e Porto.