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Covid-19. Moçambique rejeitou apoio financeiro do FMI agora

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou hoje que Moçambique prescindiu de um programa de apoio financeiro, ficando-se pela discussão técnica sobre os desenvolvimentos macroeconómicos e a agenda das reformas políticas durante as reuniões virtuais.

Covid-19. Moçambique rejeitou apoio financeiro do FMI agora
Notícias ao Minuto

23:04 - 05/04/21 por Lusa

Economia Covid-19

"Apesar de as autoridades terem expresso interesse num programa no princípio de 2020, antes da pandemia e do desembolso ao abrigo da Facilidade de Crédito Rápido em abril, não pediram que as negociações começassem agora", explicou uma porta-voz do Fundo, quando questionada pela Lusa sobre a ausência de um anúncio sobre um programa de ajuda financeira, no final das reuniões virtuais que decorreram até 29 de março.

"A missão foi uma visita de técnicos para debater os desenvolvimentos macroeconómicos e a agenda de políticas daqui para a frente, e foi parte integrante do nosso envolvimento próximo com as autoridades", acrescentou a porta-voz nas declarações à Lusa, que surgem no seguimento do anúncio do final da visita técnica em formato virtual.

Num curto comunicado que dá conta do final da visita técnica virtual, o FMI anunciou que "as discussões centraram-se nas perspetivas macroeconómicas e nas políticas para lidar com as difíceis circunstâncias económicas criadas pela pandemia de covid-19, e nas agenda de reformas das autoridades para os próximos anos".

Segundo o comunicado, "a equipa técnica [do FMI] e as autoridades partilham uma avaliação genericamente semelhante das perspetivas económicas para 2021 e a médio prazo, com os técnicos a reconhecerem a gestão económica hábil face à série de choques do ano passado".

O Fundo prevê que Moçambique tenha registado uma recessão de 1,3% no ano passado, devendo ter um crescimento económico de 1,6% este ano, com a dívida pública externa a descer de 15,2 mil milhões de dólares em 2020 para 14,7 mil milhões de dólares este ano, ou seja, de 12,8 mil milhões de euros para 12,4 mil milhões de euros.

A 4 de março, a agência de informação financeira Bloomberg, citando o Ministério das Finanças, tinha escrito que Moçambique ia começar no dia 15 de março as discussões técnicas sobre os indicadores orçamentais e macroeconómicos, incluindo o enquadramento orçamental entre 2022 e 2024, para além de procurar mais informações sobre as reformas económicas em curso para concluir, até dia 26, os contornos de um Programa de Financiamento Ampliado.

Por várias vezes no ano passado as autoridades moçambicanas tinham defendido a necessidade de um programa de apoio financeiro do FMI, no seguimento da degradação das condições económicas e da primeira recessão económica do país nas últimas décadas.

Leia Também: Política monetária das economias avançadas tem "grande impacto"

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