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Política monetária das economias avançadas tem "grande impacto"

O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou, de acordo com um capítulo das Perspetivas Económicas Mundiais hoje publicado, que a política monetária das economias avançadas "ainda tem um grande impacto nas condições de financiamento" das emergentes.

Política monetária das economias avançadas tem "grande impacto"
Notícias ao Minuto

14:00 - 05/04/21 por Lusa

Economia FMI

"As conclusões deste capítulo confirmam que a política monetária nas economias avançadas - especialmente nos Estados Unidos - ainda tem um grande impacto nas condições de financiamento nas economias emergentes", pode ler-se no capítulo IV das Perspetivas, que serão divulgadas na terça-feira.

Segundo o trecho hoje conhecido, a análise feita sugere que "se um aperto da política monetária resultante de uma economia americana melhor do que o esperado tende a ser relativamente benigno para a maioria das economias, um aperto de surpresa, que poderia refletir uma mudança nas expectativas da função de reação da Reserva Federal, tende a refrear o apetite pelo risco dos investidores mundiais e fomentar saídas de capital dos mercados emergentes".

"A análise do capítulo também sugere que as economias de mercado emergentes com menor vulnerabilidade orçamental estão mais protegidas de choques financeiros externos do que as outras, e os países com modelos orçamentais e monetários mais transparentes e baseados em regras têm maior autonomia de política monetária", refere a instituição liderada por Kristalina Georgieva.

O FMI afirma que as ações de política monetária dos Estados Unidos "têm uma influência significativa nas condições de financiamento dos mercados emergentes", ao passo que as repercussões vindas das políticas do Banco Central Europeu (BCE) "são mais pequenas e regionais".

Quanto à influência da política monetária dos Estados Unidos, "a intensidade desses efeitos é heterogénea ao longo do tempo e entre países", parecendo ser "mais forte agora do que antes da crise financeira mundial, e mais forte para países que são vistos como investimentos mais arriscados".

No capítulo hoje divulgado, a instituição financeira sediada em Washington refere ainda, e dado o contexto da pandemia de covid-19, "que uma recuperação mundial a várias velocidades, com o crescimento a arrancar mais cedo nas economias avançadas, poderá não levar, por si só, a um aperto prematuro das condições de financiamento globais nos mercados emergentes".

"Assumindo que a inflação não sobe acima do objetivo de uma forma sustentada, uma resolução da pandemia mais rápida do que o esperado nas economias avançadas poderá levar a fortes fluxos de capital para os mercados emergentes e economias de fronteira, especialmente se as taxas de juro nas economias avançadas permanecerem baixas", considera o FMI.

Para reduzir riscos, os bancos centrais das economias avançadas "devem continuar a providenciar os mercados com comunicação clara e orientações acerca das suas políticas", segundo o FMI.

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