AHRESP reitera que defende prolongamento das moratórias até junho de 2022
Além do prolongamento das moratórias, a Associação considera também necessária a criação de um plano de amortização dos empréstimos.
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Economia moratórias
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) reiterou, esta quinta-feira, que é necessário prolongar as moratórias bancárias até 30 de junho de 2022 para apoiar a recuperação das empresas.
"Esta é a melhor forma de apoiar a recuperação das empresas, que deve ser seguido de um plano de amortização de médio e longo prazo para todos os empréstimos que se encontram ao abrigo dessas moratórias", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Além do prolongamento das moratórias, a Associação considera também necessária a criação de um plano de amortização dos empréstimos.
"Os planos de amortização revelam-se essenciais, uma vez que após o término dessas moratórias, as empresas não terão capacidade para retomar o cumprimento das suas obrigações, nos termos do período pré-pandemia, pelo que os prazos de amortização devem ser prorrogados, no mínimo por mais 10 anos, reduzindo significativamente os encargos das empresas", pode ler-se.
A AHRESP lembra ainda os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP), que revelaram que no final de janeiro 54 mil sociedades não financeiras tinham empréstimos em moratória, no montante global de 24 mil milhões de euros.
"As empresas de alojamento e restauração eram as que mais se destacavam, com 57% do montante dos seus empréstimos abrangidos por esta medida", acrescenta a AHRESP.
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