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Groundforce? "Vários caminhos estão a ser trabalhados", assegura Marcelo

O Presidente da República assegurou que há uma "intenção de encontrar" uma resposta para a situação de impasse na Groundforce. Os trabalhadores pedem a intervenção do Governo para salvar a empresa.

Groundforce? "Vários caminhos estão a ser trabalhados", assegura Marcelo
Notícias ao Minuto

14:30 - 09/03/21 por Beatriz Vasconcelos

Economia Groundforce

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assegurou, esta terça-feira, que estão a ser estudados vários "caminhos" para o futuro da Groundforce, sublinhando que o Governo está a fazer "tudo o que pode para desbloquear a situação".

"Vários caminhos estão a ser trabalhados, não me vou antecipar. É competência do Governo", disse Marcelo Rebelo de Sousa, que hoje tomou posse para um novo mandato, em declarações aos trabalhadores da Groundforce.

Relativamente ao impasse na Groundforce, " um lado humano e social, mas há [também] um lado económico", disse Marcelo, em declarações transmitidas pela RTP3, acrescentando que o bloqueio ou paralisação do funcionamento dos aeroportos, "numa parte fundamental da sua atividade", tem "consequências económicas muito graves para o país".

"Sei que há uma intenção de encontrar, para esta nova situação, uma resposta e está-se a trabalhar no sentido dessa resposta. Sabemos que isso demora tempo e quanto mais depressa melhor, atendendo à situação social e económica envolvida", assegurou o Presidente da República.

"Tenho acompanhado, podem ter a certeza, e continuarei a acompanhar", disse Marcelo Rebelo de Sousa a um grupo de trabalhadores que o aguardavam à chegada ao aeroporto para "lhe pedir ajuda" a desbloquear o "inferno" que estão a viver.

O Chefe de Estado afirmou que o primeiro-ministro, o ministro e o secretário de Estado se têm "empenhado muito" para resolver a situação da Groundforce. "Podem ter a certeza, que eu sou testemunha disso, que o Governo está a fazer tudo o que pode para desbloquear a situação", frisou.

Mais de duas centenas de trabalhadores da Groundforce manifestaram-se hoje no Aeroporto do Porto para denunciar a situação "extremamente grave" que vivem e pedir ajuda ao Governo para salvar a empresa de 'handling' (assistência em terra).

Os cerca de 2.400 trabalhadores da Groundforce aguardam ainda pelo pagamento dos salários de fevereiro e receiam a perda dos postos de trabalho, caso seja pedida a insolvência da empresa, depois de não ter sido alcançado acordo entre o acionista privado, a Pasogal (50,1%) e a TAP (49,9%).

Segundo fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, citada pela agência Lusa, as negociações, que já se arrastavam há vários dias, falharam, porque Alfredo Casimiro, dono da Pasogal, não pode entregar as ações como garantia para o empréstimo, uma vez que já se encontram penhoradas.

Em causa estão as negociações para um adiantamento de 2,05 milhões de euros para pagamento de salários em atraso, relativos a fevereiro, que seria feito pela TAP à Groundforce, em que as ações da Pasogal seriam dadas como garantia.

Os trabalhadores do Porto e de Lisboa concentrados no exterior do aeroporto do Porto dizem que não vão "baixar os braços", nem "deixar cair a Groundforce, uma empresa viável, que sempre deu lucros".

Foi agendada uma nova manifestação para quarta-feira, em frente ao Palácio de São Bento, em Lisboa.

Leia Também: Cavaco assistiu à posse mas não foi cumprimentar Marcelo

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