De acordo com o inquérito realizado pela Associação dos Industriais de Construção Civil (AICCOPN), hoje divulgado, entre os principais constrangimentos à atividade estão a falta de mão-de-obra especializada e as dificuldades provocadas pela pandemia covid-19.
No último trimestre do ano, a maioria das empresas, ou mais precisamente, 57,7%, refere uma estabilização do nível de atividade (eram 59% no trimestre anterior), 19,6% indica um aumento da atividade (eram 21%) e 22,7% assinala um decréscimo do nível (eram 21%), sinaliza a AICCOPN.
No segmento das obras públicas, a falta de mão-de-obra especializada foi referida por 56% das empresas, os constrangimentos gerados pela pandemia por 50% e a concorrência excessiva e preços anormalmente baixos por 36%.
Já no segmento das obras privadas, as dificuldades provocadas pela falta de mão-de-obra especializada foram indicadas por 64% das empresas, os problemas gerados pela pandemia sinalizados por 55% e a concorrência desleal foi assinalada por 33% das empresas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.526.075 mortos no mundo, resultantes de mais de 113,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.317 pessoas dos 804.562 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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