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Desemprego na África do Sul com novo recorde histórico

A taxa de desemprego na África do Sul, a economia mais desenvolvida do continente africano, estabeleceu um novo recorde histórico no último trimestre de 2020, situando-se em 32,5%, divulgou hoje o instituto de estatísticas sul-africano (Stats SA).

Desemprego na África do Sul com novo recorde histórico
Notícias ao Minuto

12:45 - 23/02/21 por Lusa

Economia África do Sul

Cerca de 7,2 milhões de sul-africanos estiveram desempregados entre outubro e dezembro de 2020, de acordo com a mesma fonte.

O número aponta para um aumento de pouco mais de 701.000 desempregados face ao trimestre anterior, e para um aumento da taxa de desemprego de 30,8% para 32,5%.

Os números do desemprego, impulsionado pela crise económica decorrente da pandemia de covid-19, representam um novo recorde histórico para a África do Sul, pelo menos desde que estão disponíveis medições trimestrais do desemprego (2008).

O problema do mercado de trabalho no país é ainda maior, se tomada como referência a taxa de desemprego "alargada" - que inclui trabalhadores que não estavam em procura ativa de trabalho no período em análise, devido à falta de perspetivas -, que atinge 42,6% (ainda assim, 0,5 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior).

A África do Sul criou mais empregos no final de 2020 do que no trimestre anterior, mas não foram suficientes para absorver a percentagem de pessoas em busca de emprego.

A maioria dos setores produtivos criou empregos, com algumas exceções, como a mineração e o setor financeiro.

Os números não são boas notícias para o Governo do Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, que manifestamente tem sido incapaz de cumprir as promessas reiteradas de relançar a economia e superar a crise de desemprego, que se arrasta há vários anos no país.

A pandemia da covid-19 atingiu a África do Sul com particular força -- que é, com mais de 1,5 milhões de casos de infeção com o coronavírus e quase 50.000 mortes, o país africano mais duramente atingido pela doença -- mas a economia mais avançada do continente já se encontrava em recessão desde 2019.

Segundo projeções feitas no final de 2020 pelo Governo sul-africano, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registou uma contração no ano passado de, pelo menos, 7,2%.

Os números finais e as previsões de crescimento para 2021 serão divulgados na quarta-feira pelo ministro das Finanças, Tito Mboweni, quando apresentar o novo Orçamento do Estado para o ano corrente.

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