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Faturação do turismo no Brasil recuou 33,6% entre janeiro a agosto

A faturação do turismo do Brasil, um dos setores mais afetados pela pandemia de covid-19, diminuiu 33,6% entre janeiro e agosto deste ano, face ao mesmo período de 2019, segundo um levantamento hoje divulgado.

Faturação do turismo no Brasil recuou 33,6% entre janeiro a agosto
Notícias ao Minuto

20:04 - 22/10/20 por Lusa

Economia Covid-19

O levantamento, feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado de São Paulo (FecomercioSP), a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o resultado negativo se deveu, principalmente, a uma queda de 68,8% das viagens aéreas e a uma retração de 43,2% das hospedagens e restauração.

"A única área que se mantém com saldo positivo no ano é a de transporte aquaviário, que registou um aumento de 10,7% entre janeiro e agosto", ressaltou a FecomercioSP em comunicado.

No período analisado, o turismo brasileiro faturou cerca 70,4 mil milhões de reais (10,7 mil milhões de euros, no câmbio atual), contra as receitas de 106,1 mil milhões de reais (106,1 mil milhões de euros) contabilizadas no período homólogo do ano passado, o que representa um prejuízo de 35,7 mil milhões de reais (5,4 mil milhões de euros) para o setor.

Contudo, apesar do recuo na faturação, a FecomercioSP indicou que o setor do turimo "tem motivos para ficar mais otimista nos próximos meses".

"Além da saída gradativa do isolamento social, como se viu nos feriados nacionais de setembro e outubro, muitas operadoras de turismo brasileiras já têm pacotes fechados para o primeiro semestre de 2021. Com a retomada de medidas de isolamento em países mais visitados da Europa, como França, Itália e Espanha, a Federação observa potencial na procura doméstica", frisou a entidade.

Quase oito meses depois da chegada da covid-19 ao Brasil, registada oficialmente no país em 26 de fevereiro, praticamente todos os estados adotaram políticas de reabertura económica, abandonando as restritivas normas de isolamento social, movimento amplamente defendido pelo Presidente, Jair Bolsonaro.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de mortos (mais de 5,2 milhões de casos e 155.403 óbitos), depois dos Estados Unidos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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