Saída da Ongoing "coloca ponto final" na tentativa de controlo

O presidente da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, afirmou hoje que o anúncio de que a Ongoing vendeu 23,13% que detinha no grupo coloca "um ponto final numa estratégia hostil" de controlo da dona da SIC.

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Lusa
17/01/2014 19:58 ‧ 17/01/2014 por Lusa

Economia

Pinto Balsemão

"Esta saída coloca um ponto final numa estratégia hostil de tentativa de controlo de um grupo de comunicação livre e independente. Por outro lado, esta operação revela o interesse que o grupo Impresa desperta junto dos investidores", disse Balsemão num breve comentário.

"A Ongoing Energy (...) alienou 38.857.390 ações correspondentes a 23,13% do capital e direitos de voto da Impresa SGPS, tendo, assim, reduzido a sua participação qualificada nesta sociedade abaixo do limiar dos 2%", refere a dona da SIC em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"A diminuição da participação qualificada verificou-se no dia 17 de janeiro de 2014" e a operação foi feita "mediante a alienação fora de mercado", acrescentou a Impresa.

A Lusa confirmou que a operação teve como intermediário o BPI e que os 23,13% foram vendidos a fundos de investimento internacionais ao preço de 1,30 euros por ação, o que representou um encaixe de 50 milhões de euros.

A venda da participação de 23,13% põe fim a um longo conflito entre a Ongoing, liderada por Nuno Vasconcellos, e a Impresa, de Francisco Pinto Balsemão, que resultou em processos judiciais.

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