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FESAP ameaça com greve dos técnicos de saúde até final do mês

 O secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, disse hoje que a estrutura poderá convocar uma greve de técnicos de saúde até ao final do mês, caso não seja recebida pela ministra do setor.

FESAP ameaça com greve dos técnicos de saúde até final do mês
Notícias ao Minuto

16:42 - 01/09/20 por Lusa

Economia FESAP

"Se ela [reunião] não acontecer até meados deste mês, a FESAP estará na disposição de promover uma greve no setor da saúde", disse José Abraão aos jornalistas, em conferência de imprensa na sede da estrutura sindical, em Lisboa, referindo-se a um pedido de encontro com a ministra da Saúde, Marta Temido.

De acordo com o dirigente sindical da estrutura associada à UGT, os trabalhadores envolvidos na possível greve serão "técnicos superiores de diagnóstico, técnicos superiores, assistentes técnicos, assistentes operacionais, porque não é justo, não é aceitável, que com 20 e 30 anos de serviço ganhem o salário mínimo nacional".

"Pedimos uma reunião à senhora ministra da Saúde, continuamos à espera que ela se verifique. Percebemos as suas ocupações no que concerne àquilo que é o problema sanitário que temos", referiu ainda o sindicalista.

José Abraão afirmou que "não faz sentido absolutamente nenhum" manter as condições remuneratórias destes trabalhadores, "quando paralelamente se faz o discurso de que somos todos heróis".

"Mais do que as palavras, são os atos: queremos este reconhecimento, queremos este problema resolvido", disse o sindicalista, que lembrou, na sua referência à possível greve, a ação dos profissionais de diagnóstico e terapêutica nos Açores, que têm uma paralisação marcada para 09 de setembro.

Questionado sobre eventuais perceções que uma greve no setor da saúde em tempo de pandemia de covid-19 poderia causar na opinião pública, José Abraão afirmou que os trabalhadores da Administração Pública representados pela FESAP são "responsáveis e conscientes".

"Sabemos muito bem que é preciso, nos termos da lei, não só garantir serviços mínimos como escolher momentos e situações - seja para greves, protestos ou concentrações - que nos permitam nunca pôr em causa a prestação dos serviços aos cidadãos", referiu o secretário-geral da FESAP, acrescentando que o objetivo dos protestos, ao longo do tempo, "nunca foi penalizar os cidadãos".

José Abraão deixou a garantia de que "os serviços nunca deixarão de ser prestados", afirmando que "há sempre muita forma de protestar e mostrar descontentamento, com a greve incluída".

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