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Argentina solicita formalmente ao FMI para abrir negociações sobre dívida

O Governo da Argentina enviou hoje uma carta ao Fundo Monetário Internacional (FMI) a solicitar formalmente a abertura de conversações para um novo programa de assistência financeira e pagamento da dívida.

Argentina solicita formalmente ao FMI para abrir negociações sobre dívida
Notícias ao Minuto

20:26 - 26/08/20 por Lusa

Economia Argentina

A carta foi enviada pelo ministro da Economia, Martín Guzmán, e pelo presidente do Banco Central, Miguel Pesce, à diretora do FMI, Kristalina Georgieva, depois de a responsável do organismo financeiro internacional ter-se reunido, de manhã, com o Presidente argentino, Alberto Fernández.

Na missiva, o Governo argentino refere que o país está a enfrentar "importantes necessidades" para a balança de pagamentos no período 2021/24, maioritariamente associadas aos pagamentos da dívida que deve pagar ao FMI, cerca de 44.000 milhões de dólares (37.225 milhões de euros).

"Neste contexto, requeremos formalmente assistência financeira sob um programa com o Fundo Monetário Internacional e convidamos responsáveis para a realização de uma missão para começar as conversações", lê-se na carta.

Num comunicado, o Ministério da Economia argentino adianta que, durante a prolongada reunião com Georgieva, o Presidente da Argentina insistiu na necessidade de que o futuro programa "respeite os objetivos de recuperação económica" e que possa resolver "os problemas sociais mais prementes".

"Um novo acordo que inclua uma reprogramação dos vencimentos da dívida com o FMI é um passo necessário para resolver a crise económica no país e poder pôr e manter a Argentina de pé"", destacou, por seu lado, na rede social Twitter, o ministro da Economia argentino.

Pesce, por seu lado, considerou ser necessário também que o próximo programa de assistência financeira tenha presente a estabilidade e o crescimento da economia, do crédito e do mercado de capitais".

A avultada dívida da Argentina ao FMI foi gerada por um acordo de ajuda financeira assinado em 2018 pelo Governo de Maurício Macri (2015/19) e pela instituição financeira internacional.

O acordo, com duras metas fiscais, previa empréstimos totais de 56.300 milhões de dólares (47.628 milhões de euros), tendo sido desembolsados 44.000 milhões de dólares (37.225 milhões de euros), montante que representa 13,5% da dívida total da Argentina e que coloca o FMI como o maior credor externo do país.

O Governo de Alberto Fernández já tinha avisado que a Argentina não tem capacidade para pagar ao FMI nos prazos estabelecidos.

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