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Maioria no BCE defende flexibilidade do programa de compra de dívida

Uma maioria do conselho do Banco Central Europeu (BCE) defende que se deve manter flexibilidade no programa de compra de dívida para enfrentar as repercussões do coronavírus, indicam as atas da última reunião divulgadas hoje.

Maioria no BCE defende flexibilidade do programa de compra de dívida
Notícias ao Minuto

17:27 - 20/08/20 por Lusa

Economia BCE

Os membros do conselho deixaram em aberto a possibilidade de uma ampliação dos instrumentos destinados a travar os efeitos da crise causada pela pandemia de covid-19 e sublinharam que a flexibilidade do programa de compra de dívida é fundamental.

No entanto, na reunião de política monetária que teve lugar em 16 de julho também se fizeram ouvir vozes críticas que consideraram que o volume de compra fixado no programa deve ser visto como um máximo e não como uma meta.

Os críticos argumentaram que há dados na conjuntura que surpreenderam positivamente e que alguns dos perigos que tinham sido avaliados para a economia em junho perderam dimensão.

Essa posição, segundo as atas, foi defendida por uma minoria, já que a maioria defendeu que deve ser usado todo o volume de compra de ativos fixado inicialmente.

Na sua reunião de julho, o conselho de governadores do BCE não tomou novas decisões depois de ter aumentado em junho em 600 mil milhões de euros o programa de compra de ativos de emergência (PEPP) destinado a limitar o impacto da crise.

O montante global deste programa, que foi lançado em março passado, ascende agora a 1,35 biliões de euros, tendo o BCE alargado a sua duração pelo menos até ao final de junho de 2021. Inicialmente o programa previa a compra de 750 mil milhões de euros de dívida até ao final deste ano.

Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião de 16 de julho, a presidente do BCE, Christine Lagarde, indicou que o banco central está disposto a utilizar na sua totalidade o programa de compra de dívida criado para enfrentar a crise, apesar de ter reduzido o ritmo de aquisições nas últimas semanas.

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