Plano de igualdade de género da REN aposta num recrutamento equilibrado
A REN (Redes Energéticas Nacionais) está a apostar num recrutamento mais equilibrado, no seu plano de igualdade de género, para assegurar maior representatividade do género sub-representado em cada função, indicou a empresa em comunicado ao mercado.
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Economia REN
Numa nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa fez o ponto de situação da implementação do Plano Estratégico para a Igualdade de Género para o período 2019-2023 e entre os pontos que estão em curso, a REN inclui o compromisso de "assegurar, sempre que possível, a representatividade do género sub-representado nos processos de recrutamento e seleção", como por exemplo, garantir que "um em cada três candidatos pertence ao género sub-representado".
De acordo com gráficos apresentados pela companhia, no final do ano passado, a REN contava com 76,2% de entradas do sexo masculino e 53,6% de saídas do sexo feminino.
Nas funções de direção, 66,7% dos colaboradores são do sexo masculino.
A REN tem outras medidas em curso, como um diagnóstico da política de flexibilidade, para depois implementar medidas e várias politícas já concretizadas.
Por implementar está, entre outras, a criação de uma "'pool' de talento feminino nas unidades de negócios mais operacionais, garantindo a definição de um plano de desenvolvimento que permita preparar este talento para assumir cargos de gestão/direção, em caso de necessidade organizacional", medida prevista para 2021.
"De salientar ainda, que temos uma política de avaliação e monitorização constante, da qual podem surgir novas medidas e iniciativas a incluir anualmente no plano em vigor na REN. Para além disso, podem também ser incorporadas novas medidas e iniciativas, com base nas melhores práticas partilhadas por outras organizações/entidades através dos fóruns em que participamos, bem como, através da nossa Task Force interna para a Igualdade de Género na REN, que visa também garantir o envolvimento dos/as colaboradores/as na procura de soluções para este desafio que enfrentamos", realçou o grupo, no comunicado.
A elaboração de planos para a igualdade está prevista na lei que definiu as quotas de géneros nas administrações das empresas públicas e das cotadas em bolsa, que entrou em vigor em agosto de 2017.
Em junho de 2019, o Governo publicou um despacho normativo onde estabelece que os planos para a igualdade relativos a cada ano devem ser comunicados anualmente até 15 de setembro do ano anterior a que dizem respeito.
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