"O investimento global das campanhas comunicadas no mês de abril atingiu 56.418,98 euros, tendo sido destinados 34.928,04 euros a meios nacionais e 21.490,94 euros a meios de âmbito regional/local, o que corresponde a uma parcela de 38%, valor percentual bastante acima dos 25% legalmente previstos", refere o relatório sobre Publicidade Institucional do Estado de abril.

De acordo com a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), dos 56,4 mil euros, 61,9% do montante foi destinado aos media de âmbito nacional e 38,1% aos órgãos regionais e/ou locais.

"A análise dos investimentos por tipo de meios revela que, em termos globais, o maior montante foi destinado à rádio, com 31.166,98 euros, seguindo-se a imprensa, com 20.997,00 euros, e, por fim, o digital, com cerca de 4.255,00 euros, o que corresponde a percentagens partilhadas de 55,2%, 37,2% e 7,5%, respetivamente", lê-se no relatório da ERC.

"No que respeita ao cálculo do meio digital, importa salientar que, nos termos dos conceitos definidos na alínea c) do artigo 3.º da Lei n.º 95/2015, de 17 de agosto, são considerados órgãos de comunicação social digitais apenas os que têm 'distribuição ou acesso exclusivo através das plataformas digitais'", aponta o regulador.

Em abril "não foram comunicados investimentos no meio televisão".

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social refere que em abril foram comunicadas através do Portal da Publicidade Institucional do Estado seis campanhas de aquisição de espaços publicitários.

"A ERC identificou que os valores comunicados em abril registaram quedas expressivas em relação a março, tendência que já se tinha manifestado nesse mês em relação ao anterior, quer no montante global, quer no investimento afeto aos meios regionais/locais", adianta.

"Recorde-se que, em março de 2020, registou-se o valor total de 85.659,99 euros, em campanhas de publicidade do Estado, sendo 37.161,10 euros destinados a órgãos regionais/locais. Esta situação de decréscimo deve-se sobretudo à ausência de campanhas de grande dimensão", acrescenta o regulador.

No que respeita ao investimento em meios regionais/locais, "à imprensa foi destinado o investimento mais expressivo, de cerca de 11,5 mil euros, seguindo-se a rádio, que ficou próxima dos 10 mil euros", ou seja, "53,7% e 46,3%, respetivamente", refere o relatório.

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