Os sindicatos da Indústria Metalúrgica e Afins (SIMA), Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC), dos trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) e dos técnicos de 'Handling' de Aeroportos (STHA) estiveram reunidos com os responsáveis da SPdH, empresa de serviços de 'handling', um encontro no qual foi comunicado o pagamento do subsídio de férias no final do mês a todos os trabalhadores que ainda não receberam.

"Este trabalho foi feito em todo o grupo TAP, resultando no pagamento a mais de 9.000 trabalhadores no final deste mês", lê-se num comunicado conjunto dos cinco sindicatos.

Só na SPdH, "cerca de 800 trabalhadores já receberam o referido subsídio de férias 2020", os restantes vão auferi-lo até ao final do mês.

No documento, os sindicatos revelaram ainda que entre 2.832 trabalhadores, 401 operacionais e das áreas de suporte iniciaram o corrente mês a trabalhar, sem qualquer redução.

"Hoje já são 500, os trabalhadores ao serviço, excedendo inclusive a bolsa de 88 Trabalhadores que foi criada [...], indicando que a retoma, não só, está a começar, como está um pouco mais acelerada que o previsto para este mês de junho", consideraram.

Estes 500 trabalhadores vão ter uma redução de 5% (11 dias) no seu período normal de trabalho, com efeitos a 19 de junho e até dia 30.

Em termos globais, a redução será de 1,6%, "permitindo assim a materialização do pagamento dos subsídios de férias a todos os trabalhadores que iriam receber entre março e dezembro de 2020".

Porém, os sindicatos vincaram que este pagamento não resolve todos os problemas atuais da empresa, dos trabalhadores e do setor, embora constitua um bom indicador.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 454 mil mortos e infetou mais de 8,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.527 pessoas das 38.464 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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