Vendas de automóveis na China aumentaram 14,5% em maio
As vendas de automóveis na China aumentaram 14,5% em maio, o segundo mês consecutivo de crescimento, à medida que o maior mercado do mundo recupera gradualmente da pandemia de covid-19.
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Economia China
Segundo a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis, as vendas de veículos utilitários desportivos, 'minivans' e 'sedans' subiram 7%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 1,67 milhão de unidades, e uma melhoria de 2,6%, face a abril.
No conjunto, entre janeiro e maio, as vendas de veículos caíram 27,4%, para 6,1 milhões de unidades, informou a mesma fonte.
Em fevereiro e março, o setor registou uma contração de 81,7% e 48,4%, respetivamente, à medida que concessionárias de automóveis foram obrigadas encerrar, como parte das medidas para conter a propagação do novo coronavírus.
O Partido Comunista Chinês ordenou a reabertura gradual das fábricas, restaurantes e lojas em março, depois de declarar vitória sobre o surto, mas muitos dos consumidores perderam o emprego ou sofreram cortes salariais, pelo que continuam reticentes em fazer grandes compras.
Em 2019, as vendas de automóveis caíram pelo segundo ano consecutivo na China, à medida que a guerra comercial com Washington e a desaceleração da economia chinesa afetaram a confiança do consumidor.
A queda nas vendas é um golpe para as fabricantes globais, cujo aumento das receitas depende do mercado chinês, face a crescimentos anémicos nos Estados Unidos e na Europa.
As vendas em maio de veículos híbridos, com um motor elétrico e outro a combustão, caíram 23,5%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 82.000 unidades. Nos primeiros cinco meses do ano, as vendas caíram 38,7%, para 289.000 unidades.
A procura por veículos elétricos enfraqueceu depois de Pequim ter cortado nos subsídios que ajudaram a tornar a China no maior mercado do setor, respondendo por metade das vendas globais nos últimos anos.
O governo disse, em abril, que prolongará os subsídios até 2020, para encorajar as vendas.
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