Maioria dos 'contact centers' em teletrabalho devido a novo coronavírus
A grande maioria dos 'contact centers' (centros de contacto) está a recorrer ao teletrabalho para proteger os seus trabalhadores da pandemia Covid-19, conforme indicou hoje a Associação Portuguesa de 'Contact Centers' (APCC).

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Economia Covid-19
"Os 'contact centers' que integram a APCC já acionaram planos de contingência para fazer face ao surto do novo coronavírus (Covid-19) e a grande maioria já está mesmo a recorrer ao teletrabalho", como a BlissNatura, a Cetelem, os CTT, a GS1, a RHmais e a SIBS Processos, indicou, em comunicado, a associação.
Com esta medida pretende-se proteger os operadores e garantir a manutenção do serviço prestado aos clientes, justificou a APCC.
De acordo com os dados da associação, a BlissNatura tem, desde o início desta semana, 99% dos seus colaboradores em regime de teletrabalho, enquanto na Cetelem alguns colaboradores operacionais foram colocados em trabalho remoto e os grupos em risco foram para casa com vencimento assegurado, na totalidade, pela empresa.
No 'contact center' dos CTT, 50% da equipa está em teletrabalho e foram criados guias de atendimento para canalizar os clientes para o 'self-service' ou para o 'e-mail' de dois centros de atendimento.
Por sua vez, na GS1 o trabalho também já decorre a partir de casa e foi adotada uma plataforma para reuniões e alertas pontuais enquanto na RHmais foi seguido um plano de contingência que prevê que cerca de 90% dos 2.200 colaboradores estejam em teletrabalho.
Já no centro de contacto da SIBS Processos, cerca de 85% dos colaboradores estarão em regime de teletrabalho até ao final da semana.
"No que diz respeito às empresas tecnológicas como a Altitude e a GoContact, por exemplo, já têm, neste momento, todos os colaboradores a trabalhar a partir de casa", acrescentou a associação.
A APCC conta, atualmente, com 92 associados.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 82.500 recuperaram da doença.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.
Dos casos confirmados, 553 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim divulgado pela DGS assinala 5.067 casos suspeitos até hoje, dos quais 351 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.
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