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Preocupação com vírus chinês provoca quedas acentuadas em Wall Street

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, devido à preocupação crescente dos investidores com a propagação do coronavírus detetado na China e as suas eventuais consequências para a economia internacional.

Preocupação com vírus chinês provoca quedas acentuadas em Wall Street
Notícias ao Minuto

23:10 - 27/01/20 por Lusa

Economia Bolsa de Nova Iorque

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 1,57%, para os 28.535,80 pontos.

Da mesma forma, o alargado S&P500 recuou na mesma percentagem (1,57%), para as 3.243,63 unidades.

Este foi o recuo mais forte destes índices emblemáticos desde outubro.

E o tecnológico Nasdaq perdeu ainda mais, ao desvalorizar 1,89%, para os 9.139,31 pontos, na que foi a sua queda mais acentuada desde agosto.

O novo vírus vindo da China já tinha afetado a bolsa nova-iorquina na semana passada, mas os receios de uma propagação em grande escala provocaram hoje uma queda mais forte de Wall Street.

Pelo menos 80 pessoas morreram na China depois de terem sido infetadas pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente das autoridades locais, que multiplicam medidas drásticas para travar a sua progressão, tanto no interior como no exterior do país.

"A intensificação do fenómeno provoca mais incertezas", detalhou Art Hogan, da National.

"Isto parece-me lógico, sobretudo porque os setores que poderiam ser mais afetados por uma diminuição da economia mundial são os que mais têm sofrido", acrescentou.

Com efeito, as transportadoras aéreas registaram perdas pesadas em Wall Street, com a American Airlines a cair 5,54%, a Delta 3,37% e a United Airlines 5,21%.

Também as agências de viagens padeceram com o aumento do clima de ansiedade, que levou a Expedia a baixar 2,73%, a Booking 2,75% e o operador de cruzeiros Carnival 4,73%.

Outros nomes relevantes da praça nova-iorquina, cuja parte importante da produção está baseada na China, também sofreram desvalorizações relevantes, como a Apple (-2,94%) e a Nike (-1,75%).

Sinal do interesse dos investidores pelos ativos considerados menos arriscados, a taxa de juro paga pela dívida pública dos EUA a 10 anos, que tinha descido de forma importante na semana passada, continuava a recuar, evoluindo nos 1,598% às 21:30 de Lisboa, abaixo dos 1,684% do fecho na sexta-feira.

Em todo o caso, para Hogan, os investidores podem mudar rapidamente a sua atenção para os resultados trimestrais das empresas, uma vez que são esperados os de títulos importantes de Wall Street, como Apple, Amazon, Microsoft e Boeing, que os devem apresentar durante esta semana.

A semana vai ainda ser marcada pela primeira reunião da comissão da Reserva Federal que acolhe as discussões e decisões de política monetária (FOMC, na sigla em inglês), que deve terminar na quarta-feira, com os investidores a esperarem que mantenha as taxas de juro.

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