Banco de fomento não vai retirar espaço à actividade da banca comercial
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) afirmou hoje que o banco de fomento será uma instituição "complementar da atividade bancária" e rejeitou que vá "retirar espaço" à atividade da banca comercial.
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Economia José de Matos
José de Matos, que falava aos jornalistas à margem de uma conferência promovida pela CGD, afirmou que as informações disponíveis sobre a criação da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), vulgarmente designada como banco de fomento, levam-no a concluir tratar-se de uma "instituição complementar da atividade bancária que é feita" atualmente.
"É uma instituição que pode ser bem-vinda, que pode contribuir adicionalmente para o financiamento da economia portuguesa. Não vai retirar espaço ao financiamento dos nossos clientes e à atividade direta da banca comercial", sustentou o presidente da CGD, acrescentando não ver "qualquer problema de concorrência" com o setor bancário.
O Governo prevê que a IFD, que terá sede no Porto, esteja em funcionamento no final do primeiro semestre de 2014.
A IFD vai "desempenhar as funções de gestão 'grossista' de instrumentos financeiros públicos de estímulo, incentivo e orientação do investimento empresarial em bens e serviços transacionáveis".
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