A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) propôs uma "revolução" na forma como as empresas multinacionais pagam impostos, como descreve o Financial Times. Esta medida vem limitar que o Facebook, a Apple, a Amazon ou a Google desviem os seus lucros para outros locais de modo a reduzir a fatura fiscal.
O objetivo é que este tipo de empresas paguem mais impostos, quer se tratem de firmas digitais ou mesmo de fabricantes de automóveis ou de artigos de luxo.
A beneficiar ficariam os países como os EUA, China, Reino Unido, Alemanha, França e Itália, uma vez que veriam reforçados os seus direitos de cobrar impostos sobre as receitas deste tipo de empresas. Do lado oposto, perdem as próprias empresas e os chamados paraísos fiscais.
De acordo com a OCDE, o ideal é criar um novo e "estável" sistema de impostos empresariais internacional, uma vez que as regras atuais estão datadas e "não são suficientes para garantir uma alocação justa dos direitos tributários num mundo cada vez mais globalizado".
A OCDE tenciona assim chegar a um acordo de princípio do G20 até ao final de janeiro do próximo ano, para que possam ser detalhadas as medidas.