OCDE continua a detetar abrandamento na zona euro, Alemanha e EUA
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) deteta, de novo, sinais de enfraquecimento da conjuntura económica nos próximos seis a nove meses no conjunto da zona euro, particularmente na Alemanha, e nos Estados Unidos.
© BCE
Economia OCDE
Os indicadores compósitos avançados, que assinalam inflexões no ciclo económico com uma antecipação de entre seis a nove meses, mostraram recuos significativos em agosto para aqueles países e zona euro no relatório mensal da OCDE, hoje publicado.
Em relação a Portugal, o indicador compósito avançado da OCDE subiu pelo quarto mês consecutivo em agosto, designadamente seis centésimas, para 98,87 pontos, mantendo-se assim abaixo dos 100 pontos desde novembro de 2018.
O índice compósito da OCDE para Portugal igualou 100 pontos em outubro de 2018.
O indicador da OCDE para os Estados Unidos perdeu 10 centésimas para 98,78 pontos, nitidamente abaixo do nível 100 que marca a média de longo prazo, bem como o do conjunto da zona euro, que também desceu 10 centésimas para 98,96 pontos.
O decréscimo mensal correspondente a agosto chegou a ser de 15 centésimas para a Alemanha (para 98,58 pontos), de 22 centésimas para Espanha (para 98,58 pontos) e até 61 centésimas para a Irlanda (para 98,66 pontos).
O decréscimo foi mais contido em Itália, de oito centésimas para 99,04 pontos, e em França, pelo contrário, registou um acréscimo de quatro centésimas para 99,39 pontos.
A OCDE adianta, com base nos referidos indicadores, que o crescimento económico se mantém estável em França, ao contrário de outros grandes países da moeda única.
Para o Reino Unido, a OCDE sublinha que, apesar das estimativas incluírem largas margens de erro devido à incerteza associada ao 'Brexit', prevê a continuação de um crescimento económico estável, tendo o índice compósito descido oito centésimas para 98,94 pontos.
O México destaca-se como o país da organização com o acréscimo mensal mais pronunciado, de 39 centésimas para 100,65 pontos, que é também o nível mais elevado dos 36 membros da OCDE.
Em 12 meses, o índice compósito do México subiu 2,11 pontos.
Em relação às grandes economias emergentes, os indicadores da China continuam a dar mostras de um crescimento estável (mais 18 centésimas para 98,99 pontos) e no Brasil (menos uma centésima para 102,13 pontos).
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