O índice subiu de 96,9 em maio para 99,8 em junho, segundo valores revistos em alta após a publicação inicial, e em julho o indicador fixou-se em 98,2.
"O indicador do clima económico (ICE) abrandou no mês de julho, ao registar uma ligeira quebra do seu saldo, interrompendo o perfil favorável que vinha registando nos últimos três meses, facto que continuou a dever-se à deterioração da perspetiva de emprego e pela queda das perspetivas da procura no mês de referência", lê-se no boletim de Indicadores de Confiança e de Clima Económico do INE moçambicano.
Do lado positivo esteve o comportamento do comércio e construção, em contraponto à produção industrial, transportes, alojamento e restauração.
Os indicadores de Confiança e de Clima Económico constituem uma publicação mensal sobre a conjuntura económica de Moçambique, compilada com base num inquérito de conjuntura realizado também todos os meses pelo INE às empresas do setor não financeiro.
"O estudo expressa a opinião de agentes económicos acerca da evolução e perspetiva da sua atividade, particularmente sobre emprego, procura, encomendas, preços, produção, vendas e limitações de atividade", explica o INE moçambicano.