Entrada em bolsa dos CTT vai ser "muito positiva" para o mercado
A dispersão em bolsa da maioria do capital dos Correios de Portugal (CTT) vai ter um impacto positivo no conjunto das cotadas portuguesas, considerou hoje o presidente da empresa, Francisco Lacerda.
© Lusa
Economia Francisco Lacerda
"Qualquer operação de sucesso numa bolsa é positiva para a mesma. Desde há cinco anos e meio que não há nenhuma OPV [Operação Pública de Venda] na bolsa portuguesa. Vai ser muito positivo", considerou.
"É público que o Governo está prestes a tomar a medida última antes de lançar o registo na CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários], afirmou Lacerda, em referência à comunicação ao supervisor do intervalo de preços das ações dos CTT.
"Dentro de dias, será feito o registo e, no início de dezembro, 70% do capital dos CTT estará nas mãos dos investidores privados e institucionais", sublinhou.
"Estamos a avançar e a panóplia dos operadores do mercado de capitais vão ser abordados para comprarem ações", afirmou o gestor.
Questionado sobre qual a necessidade de privatizar uma boa empresa, que dá lucros e distribui dividendos ao acionista Estado, Lacerda disse apenas que, "tal como não se podem privatizar apenas as boas empresas, também não se podem privatizar só as más".
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