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Agentes arrestam obras no CCB, mas Berardo "não foi notificado"

Estão a decorrer, esta quarta-feira, diligências com vista à execução do arresto dos quadros e outras obras de arte de Berardo, no seguimento de ordem do tribunal.

Agentes arrestam obras no CCB, mas Berardo "não foi notificado"
Notícias ao Minuto

14:00 - 31/07/19 por Notícias ao Minuto

Economia Berardo

Estão a decorrer esta quarta-feira diligências com vista à execução do arresto dos quadros e outras obras de arte de Joe Berardo no Centro Cultural de Belém (CCB), avança o Jornal Económico. Porém, contactada pelo Notícias ao Minuto, fonte oficial do empresário garantiu que Berardo "não foi notificado de nada. Foram noticiados três arrestos, mas ainda não recebemos nenhuma notificação do tribunal"

Conta o Jornal Económico que as diligências estão a ser lideradas pelo agente de execução responsável pelo processo de execução movido pela CGD, Novo Banco e BCP contra Berardo para tentarem recuperar uma dívida superior a 962 milhões de euros.

No início da semana, o empresário Berardo disse não ter sido notificado de nenhum dos arrestos noticiados nos últimos dias pelos órgãos de comunicação social

No dia 5 de julho foi noticiado que os títulos da Associação Coleção Berardo (ACB), dados como garantia aos bancos credores de entidades ligadas a José Berardo, foram penhorados por ordem judicial.

De acordo com o Jornal Económico desse dia, a ACB considerou que não foram arrestados 100% dos títulos de participação, devido à alteração dos estatutos e ao aumento de capital que aconteceram após os títulos terem sido dados como penhora aos bancos credores.

O jornal Público noticiou esta segunda-feira que, decretado o arresto, os bancos depositam nas mãos do Estado a salvaguarda das obras de arte, propriedade da ACB, e que desde 2006 compõem o acervo do Museu Coleção Berardo, instalado no Centro Cultural de Belém.

De acordo com a notícia do Público, a solução encontrada para resolver a dívida de quase mil milhões de euros aos três bancos, e garantir a permanência da coleção no CCB, nas mãos do Estado, foi encontrada por negociação entre as instituições financeiras e os ministérios das Finanças, da Cultura, da Economia e da Justiça.

No final do Conselho de Ministros do passado dia 16 de maio, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, garantiu que o Governo usaria "as necessárias e adequadas medidas legais" para garantir que a chamada coleção Berardo de arte moderna continuasse inteira e acessível ao público.

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