Lucros da Endesa crescem 3,2% para 776 milhões no 1.º semestre
A Endesa anunciou hoje que obteve lucros de 776 milhões de euros no primeiro semestre, mais 3,2% que no mesmo período de 2018, graças à gestão do mercado liberalizado, à estabilidade do regulado e à contenção de custos.
© Reuters
Economia Endesa
Num comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola, os resultados brutos de exploração ('EBITDA') aumentaram 5% ao atingirem 1.894 milhões de euros, enquanto as receitas recuaram 1,4% para 9.791 milhões de euros.
A produção total no período em referência foi de 24.658 Gigawatt/hora (GW/h), menos 14,1% que no primeiro semestre de 2018, devido aos decréscimos da produção hidráulica e com carvão, que recuaram 47% e 48%, respetivamente.
O CEO (Chief Executive Officer) da Endesa, José Bogas, que afirmou que os principais motores dos investimentos da empresa são as energias renováveis e a digitalização, sublinhou a carteira de novos projetos de renováveis que podem alcançar 9.000 megawatts (MW) e adiantou que a estratégia reforça os resultados obtidos, colocando a Endesa "numa posição vantajosa para liderar a transição energética".
A Endesa explicou que a sua estratégia no mercado liberalizado permitiu-lhe aumentar 21% o EBITDA deste negócio, para 745 milhões de euros, e a margem bruta do negócio liberalizado em 104 milhões de euros, 8,5%, graças à melhoria dos preços de referência, que compensou o aumento dos custos de CO2, a redução das vendas e a diminuição da produção hidráulica.
A Enel Green Power España (EGPE), filial de renováveis da Endesa, também obteve uma margem de 150 milhões de euros, principalmente pela consolidação das instalações adquiridas à Gestinver, e pelo negócio do gás cuja margem melhorou 35%, para se cifrar em 89 milhões de euros.
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