CIP destaca posição do FMI sobre necessidade de investir na saúde
A CIP considerou hoje que a posição do FMI sobre a necessidade de dar prioridade ao investimento na saúde está "em pleno alinhamento" com o defendido pela confederação empresarial, apelando ao Governo para tomar medidas nesse sentido.
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Economia FMI
Em comunicado, a CIP -- Confederação Empresarial de Portugal lembra que o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou hoje "para as necessidades de conferir prioridade ao investimento público em áreas como a saúde e para a preparação de medidas que respondam ao envelhecimento da população".
"O Conselho Estratégico Nacional de Saúde (CENS) da CIP regista esta posição do FMI, em pleno alinhamento com o que tem defendido e insta os decisores políticos a prosseguir no caminho de assumir a saúde como uma prioridade nacional", lê-se no comunicado da confederação presidida por António Saraiva.
A CIP recorda que o CENS tem vindo a público defender que "o investimento na saúde deve ser um desígnio nacional" e que deve ser colocado um fim à "sistemática suborçamentação do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".
"O investimento público em Saúde deve aumentar para o nível médio da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)", defende a confederação.
Para a CIP, "a orçamentação do SNS deve ser plurianual e com uma lei de meios que permita definir a afetação de verbas para as diferentes componentes, desde a prevenção até ao investimento, passando pela prestação de cuidados de saúde".
"O CENS da CIP enviou recentemente aos líderes partidários uma mensagem em que pugna pela adoção de um conjunto objetivo de medidas em prol do setor económico da Saúde, do Sistema de Saúde português e do Serviço Nacional de Saúde", indica a confederação.
O chefe da missão do FMI para Portugal destacou hoje a necessidade de investimentos públicos em escolas e hospitais, pede ambição na continuação das reformas necessárias ao crescimento económico e aconselha os portugueses a poupar para a reforma.
"É muito importante dar atenção ao investimento público, de modo a que estruturas como escolas e hospitais prestem os melhores serviços possíveis, tendo as suas instalações bem mantidas. Isso ajudaria os contribuintes a retirar valor das suas contribuições para os cofres do Estado", afirmou Alfredo Cuevas, em entrevista à agência Lusa, em Lisboa.
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