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CGD quer apoiar indústrias criativas "pouco exploradas"

O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) afirmou hoje que tem agora mais margem para apoiar projetos em áreas criativas "pouco exploradas", desde que esses se revelem "sustentáveis".

CGD quer apoiar indústrias criativas "pouco exploradas"
Notícias ao Minuto

23:40 - 23/04/19 por Lusa

Economia Paulo Macedo

Paulo Macedo abordou o tema à margem do novo ciclo de sessões 'Fora da Caixa', que desta vez levou cerca de 350 profissionais e clientes do banco a São João da Madeira, distrito de Aveiro, precisamente à Oliva Creative Factory, que acolhe um polo de indústrias criativas, exposições permanentes de Arte Bruta e Arte Contemporânea, e, até 02 de junho, também uma mostra temporária com obras da coleção da própria CGD.

"A Caixa apoia os bons projetos, mas, nas indústrias criativas como nas outras, eles têm de ser sustentáveis. Essa será sempre a grande preocupação porque não se trata de assegurar só a instalação física. O que depois é muito difícil é manter a estrutura, atrair novos públicos, manter os conteúdos ágeis e apetecíveis", explicou.

Referindo-se à linha de financiamento que a CGD negociou recentemente com o Banco Europeu de Investimento para apoiar as indústrias criativas, Paulo Macedo declarou que as empresas deste setor "têm mais dificuldade em apresentar planos de negócios e em garantir a sua sustentabilidade", mas defendeu que isso "consegue fazer-se".

Nesse sentido, o presidente executivo do banco público garantiu que "há espaço para quem tiver novas ideias e queira apresentar projetos de negócio para novas realidades, ainda pouco exploradas".

Artes visuais, design e turismo industrial são algumas das alternativas num "leque muito aberto" de opções, mas, para o administrador da CGD, a sustentabilidade financeira desses projetos beneficiará sempre da versatilidade aplicada à sua implementação e funcionamento.

Paulo Macedo dá como exemplo dessa combinação o próprio Museu da Chapelaria que, em São João da Madeira, funciona em estreita colaboração com a Oliva Creative Factory, o Centro de Arte Oliva, o Museu do Calçado e o programa local de Turismo Industrial.

"Único na Península Ibérica e um dos poucos na Europa, o Museu da Chapelaria é em si já interessante, mas tudo depende do que se faz com ele e isso vem implicando que se consiga atrair designers para expor, estabelecer parcerias com a indústria e realizar passagens de moda ou lançamento de produtos, entre outras formas de atrair novos públicos", explicou.

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