Prio assegura que 50% dos seus postos opera já "dentro da normalidade"

A Prio informou hoje que mais de 50% da sua rede de postos de abastecimento opera já "dentro da normalidade", estimando a completa reposição dos 'stocks', afetados pela greve dos motoristas de matérias perigosas, até domingo.

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© O Ribatejo

Lusa
19/04/2019 13:36 ‧ 19/04/2019 por Lusa

Economia

Combustíveis

Os postos de abastecimento de combustível foram afetados esta semana pela greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), que começou na segunda-feira e terminou na quinta-feira, depois de um acordo com a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).

"Na sequência do fim da greve dos motoristas de matérias perigosas, a Prio foi já capaz de restabelecer a normalidade no abastecimento em cerca de 50% dos seus postos, incluindo já todos os postos constantes da REPA (Rede Estratégica de Postos de Abastecimento) e praticamente todos os maiores postos da sua rede", refere a empresa em comunicado.

"Estima-se que conseguirá repor, até ao final do dia de hoje, a normalidade em cerca de 90% do total dos seus 250 postos", acrescenta.

Segundo a empresa, do terminal de Aveiro saíram na quinta-feira cerca de três milhões de litros de combustível em aproximadamente 100 camiões-cisterna, com destino tanto para a rede Prio e rede de parceiros como para as outras marcas que a empresa fornece.

"Paralelamente, a Prio tem estado também a carregar dezenas de camiões-cisterna noutros terminais logísticos, com o objetivo de levar combustível às comunidades locais, empresas e indústrias nacionais", refere.

A expectativa da empresa é que o fluxo de camiões-cisterna continue a aumentar e que as filas e ruturas nos postos fiquem normalizadas.

A empresa assegura ainda que a greve não teve qualquer impacto direto nos preços da sua rede de postos, e que vai manter os seus preços inalterados na próxima semana.

Também o presidente da Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (ANAREC), Francisco Albuquerque, garantiu hoje, em declarações à agência Lusa, que a reposição dos 'stocks' está a decorrer "a bom ritmo", não havendo já registo de filas para abastecer.

Francisco Albuquerque estima que no início da próxima semana a situação esteja "completamente normalizada".

Neste momento, indica, "há postos completamente normalizados, há postos parcialmente normalizados e há postos ainda com alguma rutura de 'stocks'".

Na quinta-feira, em entrevista à Lusa, o presidente do sindicato dos motoristas de matérias perigosas, Francisco São Bento, disse que, com o fim da greve, o normal abastecimento de combustíveis será reposto em todos os postos, no máximo, até sábado.

"Uma vez que se terminou a greve diria que, dentro das próximas 48 horas, com o ritmo normal de trabalho, todos os postos de abastecimento estarão repostos", disse o presidente do SNMMP em entrevista à Lusa.

A greve dos motoristas de matérias perigosas iniciou-se na segunda-feira e terminou na quinta-feira, depois de o sindicato e a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) terem assinado um protocolo negocial após umas reuniões bilaterais, durante a madrugada, entre o Governo e cada uma das partes envolvidas.

A paralisação provocou na terça e na quarta-feira várias situações de rutura nos postos de abastecimento por todo o país e longas filas de espera para abastecer.

Em conferência de imprensa, o ministro das Infraestruturas destacou a garantia de "paz social" acordada entre os motoristas de matérias perigosas para o processo negocial e referiu uma "normalização gradual" do abastecimento de combustíveis no país, apontando que a primeira reunião negocial decorrerá no dia 29.

No acordo assinado, a ANTRAM e o SNMMP comprometem-se a concluir até dia 31 de dezembro um processo de negociação coletiva.

 

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