Wall Street fecha sem direção antes da reunião da Reserva Federal
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em ordem dispersa, na véspera do fim da reunião da Reserva Federal (Fed) sobre política monetária e com as perspetivas sobre as negociações sino-norte-americanas a voltarem a ficar preocupantes.
© Reuters
Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,10%, para os 25.887,38 pontos, e o alargado S&P500 recuou 0,01%, para os 2.832,57.
Ao contrário, o tecnológico Nasdaq avançou 0,12%, para as 7.723,95 unidades.
Depois de uma abertura em alta, os índices enfraqueceram bruscamente durante a sessão, pouco tempo depois de começar a reunião da Fed.
"Os investidores realizaram visivelmente alguns ganhos, antes (do fim) da reunião, na quarta-feira", observou Nate Thooft, da Manulife AM.
Este gestor de investimentos recordou que os índices tinham avançado fortemente entre a semana passada e segunda-feira ao fim do dia, quando já se faziam ouvir as antecipações de um tom acomodatício da parte da Fed.
"Vai ser difícil para a Fed arranjar um tom ainda mais conciliador do que o das suas últimas declarações", afirmou Thooft.
A "pausa" anunciada há semanas pelo banco central na subida das taxas de juro beneficiou muito os índices bolsistas desde o início do ano. Desde então, o Dow Jones ganhou 11%, o S&P500 valorizou 12,9% e o Nasdaq progrediu 16,4%.
Uma coisa parece adquirida para os investidores na véspera de um discurso do presidente da Fed, Jerome Powell: "Não se veem simplesmente subidas de taxas de juro no horizonte, devido à inflação e à diminuição do ritmo da economia", salientou Bill Lynch, da Hinsdale Associates.
O enfraquecimento dos índices observado hoje ocorreu depois da divulgação de informações da comunicação social que davam conta de problemas nas negociações comerciais entre Washington e Pequim.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, e o representante do país para o Comércio, Robert Lighthizer, vão deslocar-se a Pequim na próxima semana para fazerem progredir as negociações comerciais.
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