Brexit: Acionistas britânicos da Ryanair com direitos restringidos
A companhia aérea irlandesa Ryanair informou hoje que vai restringir os direitos dos acionistas britânicos e impedir que comprem títulos, se o Reino Unido abandonar a União Europeia sem acordo bilateral.
© Getty Images
Economia Empresas
Num comunicado enviado à Bolsa de Londres, a Ryanair explica que a medida faz parte dos planos de contingência para fazer frente a um "'Brexit' sem acordo", destinados a cumprir os requisitos "de propriedade e controlo" da companhia aérea estabelecidos pela "regulamentação UE 1008/2008".
Num cenário de saída sem acordo bilateral, todas as ações de pessoas não comunitárias, incluindo as britânicas, serão consideradas "restringidas", o que as impedirá de "assistir, falar ou votar" em "qualquer assembleia geral" da empresa, sublinha o comunicado.
Mesmo assim, "para evitar dúvidas", os cidadãos britânicos também não poderão comprar "ações ordinárias" a partir do "dia do 'Brexit' sem acordo", uma data que poderá ser 29 de março.
A normativa comunitária estabelece que mais de 50% das ações da empresa devem estar em mãos de titulares da União Europeia (UE), como condição para poder operar em todo o continente sob a política de "céus abertos".
A empresa irlandesa, que lidera o mercado 'low cost' na Europa, sublinhou hoje que estas medidas foram aprovadas pela administração e que entrarão em vigor no dia da saída do Reino Unido da UE.
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