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FESAP admite juntar-se à Frente Comum e avançar para a greve

A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP), da UGT, disse hoje que está disponível para avançar para formas de luta, incluindo a greve, em concertação com a Frente Comum, da CGTP, que já anunciou protestos para fevereiro.

FESAP admite juntar-se à Frente Comum e avançar para a greve
Notícias ao Minuto

16:11 - 10/01/19 por Lusa

Economia Sindicatos

"Nós estamos disponíveis, como sempre, e portanto, não excluímos a possibilidade de concertação de todas as formas de luta possíveis", afirmou o dirigente da FESAP, José Abraão, à entrada de uma reunião no Ministério das Finanças, em Lisboa, para discutir a política salarial da função pública.

A Frente Comum de Sindicatos, da CGTP, que foi a primeira a ser recebida nas Finanças, anunciou hoje que está a preparar uma forma de luta para finais de fevereiro que poderá passar por uma manifestação nacional ou por uma greve.

Questionado sobre a possibilidade de se juntar à estrutura da CGTP, José Abraão lembrou que a FESAP "sempre disse" que a greve "está em cima da mesa", sublinhando que "um dia é capaz de ser pouco" perante o descontentamento geral dos trabalhadores do Estado.

"Equacionamos todas as formas de luta e o número de dias que forem suficientes até que o Governo nos convença que vai mudar a sua atitude", reforçou o dirigente da FESAP.

Em causa está a proposta do Governo para atualizar a base remuneratória da função pública, que passará de 580 euros em 2018 para 635,07 euros em 2019, montante correspondente ao quarto nível da Tabela Remuneratória Única (TRU).

A medida custará cerca de 50 milhões de euros e, segundo o Governo, deverá abranger 70 mil trabalhadores, dos mais de 670 mil existentes, o que significa que mais de 600 mil não terão atualização salarial.

"Não podemos continuar a assistir ao Ministério das Finanças a utilizar os números, a manipular os números, só para dizer que faz alguma coisa", criticou o sindicalista.

A FESAP quer que o Governo esclareça, entre outras questões, como vão ser conjugados os aumentos salariais até 635 euros com a atualização do salário mínimo e as progressões na carreira, recusando que haja um "apagão" dos pontos obtidos na avaliação de desempenho, necessários para a subida de posição remuneratória.

"O Governo não pode misturar mudança de posição remuneratória com aumento salarial", defendeu o dirigente sindical.

As três estruturas sindicais da administração pública - Frente Comum da CGTP, FESAP e Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) estão esta tarde a ser recebidos no Ministério das Finanças pela secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Fátima Fonseca.

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