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Consultora FocusEconomics reduz previsão de crescimento de Angola

A consultora FocusEconomics reviu em baixa a previsão de crescimento de Angola em 2019, antecipando agora uma expansão de 1,9%, menos 0,4 pontos que no mês passado, quanto previa um aumento de 2,3%.

Consultora FocusEconomics reduz previsão de crescimento de Angola
Notícias ao Minuto

07:55 - 17/12/18 por Lusa

Economia 2019

"A assistência financeira [de 3,7 mil milhões de dólares] e o apoio às políticas por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI), a que se junta a subida dos preços do petróleo e um empréstimo do Banco de Desenvolvimento da China, devem sustentar a recuperação económica no próximo ano, apesar de a perspetiva de evolução permanecer altamente incerta", escrevem os analistas desta consultora.

No relatório deste mês sobre as economias africanas, onde se inclui um capítulo sobre Angola, os analistas sedeados em Barcelona dizem que os principais riscos são "a vontade política para continuar a implementar as reformas estruturais, a corrupção ainda generalizada, a depreciação da moeda e o aumento da dívida nacional".

O sentimento económico, lembram, degradou-se novamente no terceiro trimestre "e derrapou para o valor mais baixo do último ano, já que as reformas económicas tiveram pouco impacto no aumento da confiança dos principais setores, o comércio, a manufatura e a construção, que ficaram profundamente entrincheirados em território negativo".

Os dados disponíveis para o último trimestre do ano não permitem uma imagem clara sobre a direção da economia, dizem os consultores: "A produção petrolífera caiu em outubro, mas recuperou em novembro, só que os baixos preços do petróleo sugerem que a economia vai acabar este ano atolada numa profunda recessão", argumentam.

Para 2019, a previsão é de recuperação, "alicerçada no aumento da procura interna e na subida da produção petrolífera", que a FocusEconomics estima ser de 1,69 milhões de barris por dia, aumentando para 1,73 milhões diários em 2020, bem acima dos 1,55 milhões de outubro e dos 1,60 milhões de barris diários produzidos em novembro.

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