Auditor fixa contrapartida de 1,47 euros para saída de bolsa do BPI
O auditor pedido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) fixou em 1,47 euros a contrapartida a pagar pelo espanhol CaixaBank para retirar o BPI de bolsa.
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Economia Mercado
Em comunicado, a CMVM informou que, "em consequência da nomeação de um auditor independente para fixação da contrapartida mínima a oferecer no âmbito do procedimento de perda de qualidade de sociedade aberta do Banco BPI, SA, conforme anteriormente divulgado, recebeu o relatório do auditor independente".
"Tendo em conta as análises anteriores, somos de opinião que a contrapartida mínima (...) a pagar pelo CaixaBank (...) deve ser de 1,47 euros", segundo o relatório.
A CMVM salienta ainda que "o procedimento relativo ao pedido de perda da qualidade de sociedade aberta não se encontra ainda concluído".
Recorde-se que o espanhol CaixaBank, que comprou o BPI, tinha oferecido 1,45 euros por ação, mas a CMVM não concordou.
A entidade solicitou em agosto "à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas a nomeação de um auditor independente para fixação da contrapartida mínima a oferecer por ocasião do pedido de perda da qualidade de sociedade aberta do Banco BPI, S.A., pela aquisição das ações pertencentes aos acionistas que não tenham estado presentes ou representados ou votado favoravelmente na assembleia onde a mesma foi deliberada".
O regulador do mercado financeiro justificou a nomeação do auditor pelo facto "de a contrapartida oferecida ter sido fixada mediante acordo entre o adquirente e o alienante, através de negociação particular", considerando que por essa razão "se presume não equitativa".
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