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FESAP garante que "não vai desistir" do aumento dos salários no Estado

O dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) José Abraão garantiu hoje que a estrutura "não vai desistir" da correção dos salários no Estado em 2019.

FESAP garante que "não vai desistir" do aumento dos salários no Estado
Notícias ao Minuto

15:40 - 11/12/18 por Lusa

Economia 2019

O sindicalista falava aos jornalistas no final de uma ronda negocial entre Governo e sindicatos da função pública que decorreu hoje no Ministério das Finanças e disse estar confiante que o assunto irá ser tratado na reunião da próxima semana, dia 20, e que os aumentos vão acontecer em 2019, tal como prometido pelo executivo.

"Não abdicamos da nossa proposta, não vamos desistir da correção dos salários na administração pública, até porque nos preocupa muito todos os trabalhadores que não mudam de posição remuneratória e têm os mesmos salários de 2008 e 2009,... e continuarão congelados", disse.

José Abraão afirmou ainda que é "grande preocupação da FESAP" a proposta do Governo de a primeira posição remuneratória passar a ser a quarta posição, num assunto que José Abraão quer também esclarecer "mais pormenorizadamente" na próxima reunião.

Segundo José Abraão, esta proposta significa que os assistentes técnicos, por exemplo, que ganham agora 683 euros vão passar a ganhar o mesmo de quem entra agora por intermédio da quarta posição remuneratória.

"Sinalizamos também que, a bem da transparência, o Governo deve indicar quantos trabalhadores vão beneficiar da medida de que os 635 euros passem a ser a quarta posição remuneratória", disse.

A FESAP foi a última das três estruturas sindicais que foram hoje recebidas no Ministério das Finanças, depois do STE e da Frente Comum.

Os sindicatos esperavam que os aumentos salariais na função pública fossem hoje de novo discutidos, com esperança de que ainda seja possível negociar subidas salariais para todos os trabalhadores, apesar de o Governo ter anunciado que a subida abrange só os salários mais baixos.

Na última reunião negocial, na sexta-feira, as três estruturas sindicais da administração pública foram confrontadas com uma proposta de aumento do salário mais baixo praticado no setor, de 580 euros para 635 euros.

Segundo uma estimativa do Ministério das Finanças, este aumento vai abranger cerca de 70 mil trabalhadores, um número que José Abraão pretende ver esclarecido.

Tendo em conta que, segundo os últimos dados publicados pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), em setembro existiam 671 mil trabalhadores no Estado, isto significa que mais de 600 mil não terão atualizações salariais.

As três estruturas sindicais da administração pública continuam a exigir aumentos para todos os trabalhadores e não apenas para os que ganham salários mais baixos.

A regulamentação das pré-reformas na função pública e o fim da reforma obrigatória aos 70 anos de idade foram alguns assuntos discutidos com os sindicatos, que pedem mais esclarecimentos sobre estes temas.

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