O porto de Sines foi aquele que mais contribuiu para este desempenho negativo, ao registar uma perda de -1,2 milhões de toneladas no mercado do carvão, -647 mil toneladas nos produtos petrolíferos, -614 mil toneladas na carga contentorizada e -257 mil toneladas no petróleo bruto, num total de -2,7 milhões de toneladas.
De acordo com os dados da AMT, Lisboa, Leixões e Setúbal também tiveram "perdas significativas" no período em análise.
As perturbações laborais - greve dos trabalhadores portuários convocada pelo sindicato dos estivadores - em Lisboa são a principal causa para que este porto, a par de Sines, tenha tido um peso significativo na queda de -3,5% no movimento global de contentores, devido ao desvio de navios para portos alternativos.
Além da quebra de 3,5% até agosto no movimento global de contentores, também há a registar uma queda de 4,3% em termos de TEU - a medida-padrão utilizada para calcular o volume de um contentor, representando a capacidade de carga de um contentor marítimo normal de 20 pés de comprimento, por oito de largura e oito de altura.