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Wall Street fecha em alta. Investidores animados por números do emprego

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores satisfeitos com o relatório mensal sobre o emprego, que eclipsou o anúncio cruzado de taxas alfandegárias punitivas entre os EUA e a China.

Wall Street fecha em alta. Investidores animados por números do emprego
Notícias ao Minuto

22:45 - 06/07/18 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 0,41%, para os 24.456,48 pontos.

O tecnológico Nasdaq avançou 1,34%, para as 7.688,39 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 0,85%, para as 2.759,82.

No conjunto da semana, o Dow Jones ganhou 0,76%, o Nasdaq subiu 2,37% e o S&P500 apreciou 1,52%.

As criações de emprego nos EUA foram mais fortes do que as previstas em junho, ao atingirem 213 mil, contra uma expectativa de 195 mil, segundo as estatísticas divulgadas pelo Departamento do Trabalho.

Para mais, o salário médio horário, particularmente escrutinado quando a Reserva Federal (Fed) quer jugular qualquer aceleração da inflação, progrediu no mês apenas 0,2%, para 26,98 dólares, o que representa um aumento médio anual de 2,7%, e fica abaixo dos 0,3% esperados pelos analistas.

"É uma notícia positiva na medida em que não há aceleração dos salários e, portanto, também não há pressão sobre a Fed para adotar uma atitude mais agressiva nas taxas (de juro) diretoras", estimou Tom Cahill, de Ventura Wealth Management.

As subidas das taxas de juro aumentam os custos dos empréstimos para os consumidores e as empresas norte-americanas.

Ainda sobre o relatório do emprego, Phil Davis, da PSW Investments, realçou o facto de "numerosas pessoas reintegraram o mercado de trabalho", o que considerou ser "uma boa notícia".

A taxa de participação no mercado de trabalho progrediu, com efeito, em décimas percentuais, para 62,9%.

"Isto significa, no fim de contas, mais pessoas empregadas e um consumo em alta, sabendo nós até que ponto o consumo é importante para a economia norte-americana", disse Cahill.

Ao contrário, os investidores pouco reagiram ao anúncio muito esperado das taxas alfandegárias acrescidas sobre importações dos EUA provenientes da China, avaliadas em milhares de milhões de dólares, e de uma medida similar tomada pelos dirigentes de Pequim.

Os investidores "já tinham integrado (as sanções) nas cotações desde há várias semanas", indicou Cahill.

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