De acordo com a sondagem, com base em 1.000 entrevistas telefónicas à população portuguesa entre os 18 e os 65 anos, o valor médio mensal de poupança em 2017 aumentou para os 221,2 euros por mês.
Segundo o estudo realizado, existe ainda um "desajuste" entre a idade da reforma desejada e a idade que consideram possível: os trabalhadores gostariam de se reformar em media aos 58,8 anos, mas acreditam que terão que esperar até aos 64,45 anos, identificando-se assim um diferencial de 5,7 anos.
Cerca de 46% dos entrevistados não acreditam que possam viver sem dificuldades, um valor bastante inferior ao do ano anterior (70%).
Mais de 40% da população inquirida afirma que poupa atualmente ou já poupou no passado para a reforma.
Os principais motivos para não poupar para este fim, segundo o Instituto BBVA de Pensões, continuam a ser "a falta de capacidade de poupança" e porque "consideram que ainda falta muito tempo para a idade de reforma".
Já a idade média em que se começou a poupar para a reforma manteve-se nos 27,5 anos.
A informação foi trabalhada pelo Instituto de Investigaciones de Mercado y Marketing Estrategico Ikerfel, a pedido do BBVA, com base em dados obtidos desde 2013.
A sondagem sinaliza ainda que 36% dos inquiridos desconhece as contribuições próprias e da empresa para a Segurança Social e que houve um aumento da preocupação com o Sistema Público de Pensões (de 53% para 67% em 2017), quebrando-se a tendência de descida observada nos anos anteriores.