Acionistas do BPI aprovam saída de bolsa e limite aos dividendos
Os acionistas do BPI aprovaram, esta sexta-feira, em assembleia-geral a saída de bolsa do banco, bem como a limitação da distribuição de dividendos entre 30% a 50% do lucro e a redução do número de administradores.
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Economia Mercado
"A Assembleia Geral assim constituída: aprovou, por 99,26% dos votos expressos, a proposta do acionista CaixaBank, S.A. de perda da qualidade de sociedade aberta do Banco BPI, S.A.; aprovou, por 99,99% dos votos expressos, a proposta do acionista CaixaBank, S.A. de redução do número de membros que compõem o Conselho de Administração no mandato 2017-2019 de vinte para dezoito; aprovou, por 99,97% dos votos expressos, a proposta do Conselho de Administração de nova política de dividendos", pode ler-se num comunicado enviado à CMVM.
O encontro estava agendado para as 09h30 desta sexta-feira no auditório da Fundação de Serralves, no Porto, e estiveram "presentes ou representados 26 acionistas, detentores de ações correspondentes a 95,08% do capital social", de acordo com o mesmo comunicado.
As três propostas - duas apresentadas pelo Caixabank e uma pelo Conselho de Administração - foram, assim, aprovadas por larga maioria.
O Caixabank é o maior acionista do BPI, atualmente, com uma posição de 84,5% no capital da instituição, de acordo com a informação disponibilizada no seu site. Segue-se a Allianz SE com uma participação de 8,4%.
O ponto dois, sobre a diminuição do número de administradores, surge depois de em maio o BPI ter informado da renúncia de Vicente Tardio Barutel e Carla Sofia Bambulo aos cargos de vogais do Conselho de Administração, na sequência da compra pelo CaixaBank de 8,425% do capital do banco ao grupo Allianz.
[Notícia atualizada com mais informação às 10h19]
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