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OPA à EDP. O resumo das reações e os próximos passos

Tanto os analistas como os investidores consideram que a elétrica tem mais valor do que o preço que está a ser oferecido pela China Three Gorges.

OPA à EDP. O resumo das reações e os próximos passos
Notícias ao Minuto

12:38 - 14/05/18 por Beatriz Vasconcelos

Economia Negócio

A Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges (CTG), já no final de sexta-feira, pelo capital que ainda não detém da EDP continua a marcar esta segunda-feira. Entre as reações, analistas e investidores consideram o preço da oferta baixo. Ainda assim, quais são os próximos passos deste negócio que promete dar que falar nos próximos meses?

“O anúncio da OPA sobre a EDP e a EDP Renováveis na sexta-feira, depois do fecho do mercado, provocou uma subida nas cotações das duas empresas.  A EDP esteve a subir quase 12,5% e a EDP Renováveis reagiu com menos euforia, ao subir em torno dos 2%. A verdade é que estas subidas de hoje já ultrapassaram o preço oferecido pela China Three Gorges o que significa que há quem aposte que o preço da OPA pode ser melhorado", disse João Queiroz, diretor da banca online do Banco Carregosa, num comentário enviado ao Notícias ao Minuto

Ora, ainda o negócio não se realizou e já há quem tenha ganho com a OPA, refere João Queiroz, destancando "os investidores que compraram [ações da] EDP apenas para receber o dividendo, que foi pago a 2 de maio, [e que] não só não perderam com a queda natural, depois do pagamento do dividendo, como agora amealham esta valorização.”

Os próximos passos do negócio

Na sexta-feira à noite, a CTG lançou uma oferta sobre o capital da EDP que não detém, oferecendo 3,26 euros por cada ação - mais 4,82% face ao fecho do mercado na sexta-feira, de 3,11 euros -, avaliando a empresa em cerca de 11,9 mil milhões de euros.

Porém, esta oferta da China Three Gorges - pode saber mais sobre a empresa chinesa, neste artigo - está dependente de várias formalidades e decisões, aqui sintetizadas pelo Banco Carregosa: 

  1. A OPA tem que ser registada pela CMVM;
  2. Tem que ser autorizada pelo regulador da Concorrência que, face à dimensão das empresas envolvidas, é natural que seja da competência da Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia (e não da Autoridade da Concorrência portuguesa);
  3. O Conselho de Administração das empresas (EDP e EDP Renováveis) tem de se pronunciar e emitir uma opinião/ parecer dirigido aos acionistas;
  4. Terá de ser convocada e realizada uma assembleia-geral de alteração dos estatutos da EDP;
  5. Uma série de outras autorizações de países onde a EDP tem atividade.

Esta informação não dispensa, porém, a consulta do documento do Anúncio Preliminar da OPA enviado ao regulador de mercado, e que pode ser consultado aqui

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