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Presidente do Paços questiona golo leonino e deixa críticas aos árbitros
Em declarações à Rádio Renascença, Paulo Meneses deixou críticas aos árbitros, classe que, defende, também não está imune a ser comentada.
© Global Imagens
Desporto Paulo Meneses
O clima em torno dos árbitros portugueses tem estado quente. Os árbitros ameaçaram com greve na jornada que fecha hoje, mas a verdade é que tudo decorreu dentro da normalidade.
Contudo, fechados os jogos dos grandes, ainda há críticas a sobejar. Paulo Meneses, presidente do Paços de Ferreira, clube este domingo derrotado pelo Sporting, deixa dúvidas, em declarações ao programa Bola Branca, sobre a legalidade do primeiro tento leonino e deixa forte críticas à arbitragem
Para o máximo dirigente pacense há que regulamentar melhor as decisões que se tomam e deixa lembra um caso em que foi dada razão ao clube que lidera.
"O árbitro devia ter decidido por ele próprio e não ficar a aguardar que alguém lhe desse uma informação que o induzisse em erro. Tinha mecanismos à sua disposição para poder confirmar. Tenho dúvidas sobre a legalidade do lance...", afirmou relativamente ao lance que deu golo do Battaglia.
"Recentemente, o Paços de Ferreira protestou um jogo (Feirense), as instâncias desportivas deram-nos razão, disseram que o pénalti foi mal assinalado mas o nosso recurso foi julgado improcedente. A partir daqui, quase que começa a valer tudo com o VAR (vídeo-árbitro). É importante regulamentar e decidir, em concreto, o que fazer", afirmou, deixando depois críticas aos clubes e aos juízes de campo.
"Os clubes querem criticar os adversários e acabam por envolver a arbitragem com argumentos mais ou menos válidos. Mas os árbitros também não estão imunes à crítica, não estão acima de ninguém, merecem todo o respeito mas não têm de ser o parente rico da indústria que é o futebol. Defendo, no entanto, que a crítica deve ser feita com elevação, só assim se pode crescer", conclui Meneses.
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