O FC Porto reagiu, através da newsletter Dragões Diário, à decisão do Conselho de Disciplina em arquivar a queixa contra Eliseu, a propósito do lance disputado com Diogo Viana durante a receção ao Belenenses, relativa à terceira jornada da I Liga.
“A justiça portuguesa, se não existisse, teria de ser inventada”, escreve o conjunto azul e branco, que se refere ao “senhor que costuma ocupar a ala esquerda defensiva do Benfica, que ao longo das primeiras quatro jornadas deste campeonato se tem notabilizado principalmente pela apetência para os desportos de combate”.
“Protagonizou (…) uma das mais bárbaras entradas de que há memória no futebol português. Uma jogada que foi dura ao ponto de a sua condenação ter concitado uma unanimidade que só mesmo a clivagem profunda que existe entre a personalidade de Pedro Guerra e a honestidade intelectual foi capaz de furar”, prossegue.
O FC Porto, que trata Eliseu como “Caceteu”, compara este lance ao que custou a Awer Bul Mabil, do Paços de Ferreira, que foi “suspenso por dois jogos pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol porque ‘pisou o adversário com força excessiva, sem estar a disputar a bola’”.
“Como? Pisar adversários com força excessiva, sem estar a disputar a bola, dá direito a dois jogos de suspensão? Em Portugal? Deve tratar-se de um equívoco…”, rematam os dragões.