Francisco Moura foi o jogador escolhido pelo FC Porto para falar aos jornalistas antes dos 15 minutos do treino dos dragões aberto à comunicação social, na manhã desta quinta-feira, no centro de treinos do Olival, comandado por Francesco Farioli, e não 'virou a cara à luta' para a temporada que aí vem, revelando ainda que "têm sido dias exigentes".
"Estamos muito felizes por estar de volta, têm sido para já dias exigentes, e estamos a trabalhar no máximo. É óbvio que com uma mudança de treinador vêm novas ideias, o mister está a implementá-las e estamos a trabalhar no sentido de chegar àquilo que ele pretende para, como ele diz, nos tornarmos melhores e o ajudarmos como ele nos ajuda a nós", começou por dizer o lateral-esquerdo do conjunto azul e branco.
"Neste momento estamos focados em fazer uma boa pré-época, para chegarmos ao final do ano e estarmos em todas as competições até ao fim", acrescentou.
"A pré-época ficou um pouco mais curta, mas isso não pode ser uma desculpa. Temos o tempo que temos, temos de estar focados com aquilo que é o nosso trabalho mediante o tempo que temos para fazer o que temos de fazer", continuou.
"Sim, é óbvio que ficámos tristes por aquilo que foi feito, mas não podemos olhar para trás, temos de olhar para a frente, para aquilo que podemos fazer, e focados nesta época que é aquilo que nos interessa agora. Cansaço? Sim, penso que neste momento é a pré-época, é para isso que isso serve, para melhorar os nossos índices físicos, principalmente, para a meio da época não quebrarmos, e acho que o trabalho tem sido realizado nesse sentido", analisou.
"Estou eu e o Zaidu, é uma rivalidade muito boa, muito saudável. Damo-nos muito bem e todas as posições têm vários jogadores a darem o seu melhor. Neste momento, o que eu sinto é que pode haver essa melhoria, que tenho espaço para melhorar e para fazer mais", abordou antes de falar sobre aquela que será a sua primeira época inteira no FC Porto.
"Têm sido boas sensações, boas vibrações. Tenho-me sentido bem e estou muito feliz por estar aqui. Objetivos? Sim, temos objetivo de no final da época estarmos inseridos em todas as competições e lutarmos até ao fim", disse Francisco Moura.
"Eles [os reforços] vêm para nos ajudar, trazem qualidade, daquilo que também foram as épocas deles. Foram contratados pelo bom trabalho que fizeram, portanto são jogadores para nos ajudar. Falta menos de um mês para o primeiro jogo e temos de estar no nosso melhor nível. É o tempo que temos, temos de nos adaptar o mais rápido possível àquilo que o mister pede para melhorar de dia para dia", concluiu.
Mercado pode continuar a mexer
A presidência do FC Porto liderada por André Villas-Boas já acumulou quase 200 milhões de euros em vendas de jogadores. Desde que assumiu esse cargo, em maio de 2024, a maior venda foi a do espanhol Nico González ao Manchester City, em janeiro último, por 60 milhões de euros. Seguiu-se a ida de Galeno para a Arábia Saudita por 50 milhões.
A estas duas vendas, têm de ser juntadas ainda as de Evanilson, que mudou-se para os ingleses do Bournemouth por 37 milhões de euros, e de David Carmo, que seguiu viagem para os gregos do Olympiacos a troco de 11 milhões de euros. A estes valores têm, ainda, de ser somadas o da venda de Toni Martínez para o Alavés e as taxas de empréstimo de Francisco Conceição, Fábio Cardoso, Fran Navarro e Romário Baró. Entretanto, o avançado espanhol ex-Gil Vicente ficou em definitivo no Sporting de Braga.
Este número está prestes a crescer ainda mais, visto que o negócio de Francisco Conceição para a Juventus por um valor a rondar os 32 milhões de euros, com o internacional luso a abdicar de 6,4 milhões de euros para permanecer em Itália a título definitivo.
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