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Em Alvalade, valeu a 'lei da bala'... e da tecnologia

Sporting venceu o Estoril por 2-1, num encontro de belos golos, em que o vídeo-árbitro foi determinante para repor a verdade desportiva.

Em Alvalade, valeu a 'lei da bala'... e da tecnologia
Notícias ao Minuto

07:33 - 28/08/17 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Análise

Quatro jogos, quatro vitórias, dez golos marcados e apenas um sofrido na I Liga. A isto, temos de juntar a liderança do campeonato e o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões. Poderia Jorge Jesus imaginar melhor início de época?

Poder… até podia. Os primeiros 11 minutos da receção ao Estoril passaram a ideia de que não tardaria muito até aos leões fixarem um resultado semelhante (ou até superior) àquele que fixou diante de Steaua Bucareste e Vitória de Guimarães.

Mas não. Tirou o pé do acelerador demasiado cedo e expôs-se aos perigos provocados por um Estoril bem organizado por Pedro Emanuel, que por pouco não saiu de Alvalade com outro resultado.

Gelson espalhou a pólvora e Bruno Fernandes… ‘boom’

Bruno Fernandes é, sem sombra de dúvidas, a cara deste Sporting renovado que enfrenta a temporada 2017/18. Ainda que tenha jogado mais recuado no terreno, face à lesão de Adrien, presenteou os adeptos com igual nível exibicional a quando joga mais adiantado.

Com uma notável visão de jogo e uma igualmente notável qualidade de passe, o médio chegado da Sampdoria tomou as rédeas do futebol do Sporting. Ele e, claro, Gelson, que, com um pulmão que corre o risco de ser caso de estudo, foi figura omnipresente em Alvalade.

Foi dos seus pés que, aos quatro minutos, nasceu o primeiro golo da partida, mas tal não lhe deu o sentimento de missão cumprida. Incansável a defender e com criatividade para dar e vender, foi constante preocupação para os homens de Pedro Emanuel.

Mas voltemos a Bruno Fernandes… e aquilo que o seu pontapé continua a fazer. Em Guimarães, ‘puxou do gatilho’ para disparar duas ‘balas’ indefensáveis. Em Alvalade, frente ao Estoril, voltou a fazer das suas.

Mathieu foi xerife, mas foi o vídeo-árbitro que ditou a lei

Mas não foi tudo um ‘mar de rosas’ no triunfo verde e branco. Tivesse mantido o ritmo dos minutos iniciais, este Sporting não teria sofrido o que sofreu. Com mais espaço a partir dos 15 minutos de jogo, o Estoril,com uma boa circulação de bola, foi conseguindo encontrar maneira de descobrir caminho para a baliza de Rui Patrício.

Na primeira parte, faltou sempre algo mais na hora da definição – apenas por uma vez conseguiu rematar à baliza – mas, na segunda, o caso foi mais ‘bicudo’. Equilibrou a balança e colocou à prova um leão que, cada vez mais, ganha, em Mathieu, um verdadeiro comandante da defesa.

Foi com alguma naturalidade que o Estoril chegou, aos 85 minutos, ao golo, fruto de um grande remate de Lucas Evangelista.

Alvalade tremeu, mas foi do inferno ao céu… e novamente ao inferno quando, três minutos depois, o vídeo-árbitro anulou um Bas Dost. Pouco depois, o caminho foi inverso. Foi ao inferno com o golo de Pedro Monteiro… e novamente ao céu quando o vídeo-árbitro voltou a repor a verdade desportiva. Se restavam dúvidas quanto à utilidade da tecnologia, foram, provavelmente, dissipadas.

Sporting vs Estoril
56% Posse de bola 44%
28% Ataque perigoso 26%
42% Ataque 46%
30% Bola segura 29%
9 Tentativas de golo 6
4 Remates à baliza 4
5 Remates fora 2
7 Cantos 3
25 Livres diretos 18
4/0 Cartões amarelos/vermelhos 5/0
18 Faltas 25

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