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"Não temos conhecimento de qualquer ameaça ou pressão a árbitros"

Presidente da APAF garante que não lhe chegou qualquer denúncia sobre pressões das entidades patronais.

"Não temos conhecimento de qualquer ameaça ou pressão a árbitros"
Notícias ao Minuto

10:38 - 04/10/16 por Paulo Jorge Rocha

Desporto Luciano Gonçalves

Na sequência da denúncia do Sporting sobre alegadas pressões dos patrões a árbitros de futebol, com ameaças de despedimento pelo meio, o presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), garante não ter tido conhecimento de qualquer ameaça.

“Não temos conhecimento de qualquer ameaça ou pressão a árbitros ou agentes de arbitragem. Caso venha a acontecer, a APAF irá utilizar os meios legais”, afiançou a O Jogo, deixando um apelo.

“A acusação não tem de me surpreender, nem deixar de surpreender. Só quero deixar um apelo: Que todos os agentes da arbitragem e do futebol levem o futebol português ao lugar que merece. Deixem a arbitragem num bom ambiente. Nada nos irá tirar do nosso caminho”.

Luciano Gonçalves fez depois um balanço da atuação dos juízes nas primeiras sete jornadas do campeonato: “Tenho-os visto com vontade de trabalhar mais e melhor. Tenho gostado, principalmente, da vontade e da dedicação que estão a ter. A nível de erros, irão existir sempre. Pesando a balança, sem dúvida que a percentagem de boas decisões é muito superior”.

Atualmente, na arbitragem, existem apenas oito árbitros profissionais – Jorge Sousa, Artur Soares Dias, João Capela, Hugo Miguel, Carlos Xistra, João Pinheiro, Tiago Martins e Fábio Veríssimo -, sendo impossível alargar o número de profissionais devido às dificuldades financeiras.

À imagem da classe, os juízes também vivem con dificuldades financeiras e esta acaba por ser um emprego secundário, já que não permite à maioria dos árbitros viverem desta atividade.

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