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Lotaria dos penáltis dá Taça de Portugal ao Sp. Braga 50 anos depois

Rui Fonte (12’) e Josué (58’) deram vantagem ao Sp. Braga, com André Silva (61’ e 90’) a igualar o jogo. A partida foi decidida com recurso às grandes penalidades, com Marafona a ser o herói da partida e Goiano a converter a grande penalidade que carimbou a vitória por 4-2. Herrera e Maxi falharam para os 'dragões'.

Notícia

© Global Imagens

Paulo Rocha
22/05/2016 20:10 ‧ 22/05/2016 por Paulo Rocha

Desporto

Estádio

Análise:

Este domingo, FC Porto e Sp. Braga fecharam a época no Jamor, como manda a tradição. E foram os minhotos que levantaram a ‘rainha’, 50 anos depois. Foram precisas grandes penalidades depois de um 2-2 em 120 minutos, mas o Sp. Braga venceu por 4-2, depois de Herrera e Maxi falharem.

Os ‘dragões’ começaram mais fortes, com a iniciativa de jogo, mas foi o Sp. Braga quem abriu o marcador. Depois de um aviso inicial de Hassan foi Rui Fonte a aproveitar um desentendimento entre Helton e Chidozie para abrir o marcador com a baliza completamente deserta. Passe longo de Hassan e este só teve de encostar de cabeça. Foi o 5.º tento a equipa numa final da prova rainha.

A pressão inicial dos portistas desvaneceu-se, os ‘arsenalistas’ ficaram mais confortáveis e o jogo equilibrou-se, com os pupilos de Paulo Fonseca a terem maior capacidade de controlar o perigo adversário. Os minhotos mostravam-se compactos na defesa e o FC Porto tinha dificuldades para entrar na zona defensiva adversária.

Via-se um Sp. Braga mais vertical perante um FC Porto que rendilhava demasiado o seu jogo. O conjunto de Paulo Fonseca sabia perfeitamente o que tinha de fazer e os ‘dragões’ pareciam depender das individualidades. A juntar a isto, o centro do terreno azul e branco parecia bloqueado. Herrera não se encontrava e Mauro e Luiz Carlos, dois médios de contenção, eram a razão para tal.

Com um 1-0 se chegou ao intervalo, sendo que a primeira parte fica marcada por um conjunto do Minho objetivo e conhecedor de todos os momentos do jogo, contra um FC Porto intermitente, sem capacidade de decisão na hora do último passe e com pouca largura no seu jogo.

Já com Rúben Neves em campo no lugar de Chidozie e Danilo a central, o FC Porto começou a fase complementar a todo o gás, parecendo ter vontade de dar a volta ao texto. Mas foi puro engano e acabou por ser uma cópia do primeiro tempo. Novo erro, agora de Marcano, que deixou a bola escapar para Josué. Dois erros, dois golos.

A reação portista não se fez esperar e André Silva aproveitou uma defesa incompleta de Marafona a remate de Brahimi para encostar para o 2-1. O dianteiro é o 4,º mais jovem da história ‘azul e branca’ a marcar numa final da prova rainha, mas não se ficou por aqui, mostrando arte e nervos de aço para igualar a partida ao cair do pano (90’), de bicicleta e já com Helton na área arsenalista.

No prolongamento, viu-se um ‘dragão’ mais dominante, com o Sp. Braga a espreitar o contragolpe para fazer moça. Mas pouco mais se pode assistir e a decisão acabou por acontecer nas grandes penalidades. Herrera e Maxi falharam para os portistas, com Marafona a protagonizar duas estiradas de grande nível. Goiano carimbou o 4-2 final com conversão exemplar.

Momento do Jogo:

O tento de André Silva, a dois minutos do fim, deu a igualdade ao FC Porto quando já se pensava que o Sp. Braga iria levantar o troféu meio século depois. Já com Helton na área minhota, o avançado carimbou a igualdade a dois tentos e levou o jogo para prolongamento.

José Peseiro:

O técnico surpreendeu ao colocar André Silva no ataque e o jovem avançado mostrou ter sido uma boa aposta ao marcar os dois tentos portistas no tempo regulamentar. Além disso, fez entrar Rúben Neves que veio conferir maior esclarecimento à formação portista no centro do terreno.

Paulo Fonseca:

O treinador do Sp. Braga montou bem a equipa, com dois médios de contenção – Luiz Carlos e Mauro – que bloquearam o pendor ofensivo de Sérgio Oliveira e Herrera. Além disso, apostou em Rui Fonte, a surpresa, avançado que abriria o marcador a favor dos bracarenses.

Artur Soares Dias:

O árbitro não teve influência no resultado, tendo passado despercebido durante toda a partida. Teve tendência para deixar as duas equipas jogarem e explanarem o seu futebol, mostrando-se sempre assertivo nas decisões que tomou. No campo disciplinar, tentou controlar o jogo sem castigar os jogadores com amarelos e o bom comportamento das duas equipas fez o resto.

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