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João Alves assume "estupefação" por Boavista falhar inscrição na Liga

O antigo jogador e treinador do Boavista João Alves manifestou hoje "tristeza e estupefação" por o clube 'axadrezado', no seu entender dotado de condições para "ser grande", falhar a inscrição nas competições profissionais de futebol para 2025/26.

PORTO, PORTUGAL - JANUARY 26:  General view prior to the Liga NOS match between Boavista FC and Sporting CP at Estadio do Bessa Seculo XXI on January 26, 2021 in Porto, Portugal. Football Stadiums around Europe remain empty due to the Coronavirus Pandemic

© Getty Images

Lusa
26/06/2025 20:00 ‧ há 4 horas por Lusa

Desporto

Liga 3

Antigo médio das equipas que conquistaram a Taça de Portugal em 1974/75 e em 1975/76, época em que os boavisteiros foram vice-campeões nacionais pela primeira vez, João Alves também foi técnico do emblema portuense nas décadas de 80 e de 90 do século XX e admite o pesar por ver que o "clube se foi afundando aos poucos" após uma "época áurea" que culminou no campeonato nacional de 2000/01.

 

"É com muita tristeza que vejo esta situação. É com estupefação. O Boavista tem todas as condições para ser um clube grande. Não percebo realmente o que aconteceu depois de uma época áurea do clube, onde conquistou títulos, onde era das equipas mais difíceis de bater", realçou, em declarações à Lusa.

Despromovido à II Liga no final da época 2024/25, após 11 temporadas seguidas no primeiro escalão, o Boavista precisava de apresentar certidões de não dívida à Autoridade Tributária e à Segurança Social até ao final de quarta-feira para se inscrever nas competições tuteladas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), mas não o conseguiu.

A SAD liderada por Fary Faye não teve atempadamente acesso aos fundos de Gérard Lopez, acionista maioritário da SAD, que tentou transferir 2,5 milhões de euros (ME) na segunda-feira para regularizar a situação financeira, situação que implica a queda administrativa para a Liga 3, organizada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Na visão do antigo internacional português, que se distinguiu ainda no Benfica, no Salamanca e no Paris Saint-Germain, o declínio 'axadrezado' está relacionado com "o funcionamento do futebol moderno", em que vários clubes "deixaram de ser dos adeptos e dos sócios".

"Não é só o caso do Boavista. Muitos clubes são aproveitados para fazer 'negócios'. Isto deve servir de reflexão sobre o que deve ser o futebol profissional", aponta.

O Boavista de hoje contrasta com o emblema que representou na década de 70 do século XX, "financeiramente são", amparado por uma equipa de dirigentes com "dinâmica e envergadura", sob a presidência de Valentim Loureiro, e impulsionado pelo seu "mestre no futebol", José Maria Pedroto, treinador no Bessa entre 1974 e 1976.

Grato ao clube pelo qual se tornou internacional luso, em 13 de novembro de 1974, numa derrota com a Suíça (3-0), e de onde se transferiu para o Salamanca, o médio então conhecido como 'luvas pretas' recorda "momentos de grande empolgamento" vividos no antigo Estádio do Bessa, "uma fortaleza".

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Lusa | 17:25 - 26/06/2025

"José Maria Pedroto forma uma equipa que começa a ter resultados e a fazer exibições que enchiam o Estádio do Bessa, um estádio à 'inglesa', com jogos ao sábado. Em 1975/76, o Boavista tornou-se a melhor equipa de Portugal. Nesse ano, ficámos a dois pontos do Benfica. A melhor equipa é a que ganha, mas a nossa era a que dava mais espetáculo", considera.

Sem esquecer "a massa associativa muito especial e ferrenha" e o trabalho de outros treinadores para afirmar "o 'Boavistão'", nomeadamente Manuel José e Jaime Pacheco, campeão nacional em 2000/01, João Alves considera difícil o emblema de 'xadrez' reerguer-se, mas não impossível.

"O Boavista sempre foi um clube com muita garra. Sempre se 'agarrou' muito à capacidade de se ultrapassar. Não sei em que divisão vai ficar, mas vai ser complicado para quem pegar no clube. Não há missões impossíveis. É preciso que as pessoas que estejam à frente do clube queiram, em primeiro lugar, recuperá-lo", assinala.

Leia Também: Oficial: Luís Rocha renova com o Santa Clara por mais duas temporadas

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