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O melhor ainda está para vir para Tiago Machado

De regresso ao WorldTour e com a estreia na paternidade marcada para o verão, o ciclista Tiago Machado acredita que, após uma temporada em que deu nas vistas no pelotão, o melhor ainda está para vir.

O melhor ainda está para vir para Tiago Machado
Notícias ao Minuto

08:00 - 18/02/15 por Lusa

Desporto Volta ao Algarve

Depois de na última temporada ter sido herói improvável na modesta NetApp-Endura (a sua queda no Tour deu a volta ao mundo), este ano Tiago Machado regressa à Volta ao Algarve pela porta grande, apresentando-se hoje à partida, em Lagos, como chefe de fila da Katusha e como um dos ciclistas a ter debaixo de olho no radar velocipédico de 2015.

'Tiaguinho', como é conhecido, não tem problemas em assumir que em 2014 deu um passo atrás na sua carreira: "Um ano mau e toda a gente começa a ter dúvidas do nosso valor. O ano de 2013, admito, não foi dos meus melhores, consegui alguns resultados, mas não foram aqueles de que estavam à espera. E isso fez com que fosse posto um pouco de parte. Surgiu a possibilidade de ir para a NetApp e aproveitei a oportunidade para voltar outra vez ao mais alto patamar do ciclismo internacional".

Agora, ao assinar pela equipa russa que, a seu ver, até é uma das três melhores do WorldTour, sente que deu dois passos em frente.

"É bom voltar a este pelotão e acima de tudo voltar com gente que conheço, de confiança", reconheceu à agência Lusa, referindo-se ao seu diretor desportivo, o também português José Azevedo.

2014 foi o ano de todas as mudanças para Machado. Os olhos sorriem-lhe quando fala de Cláudia, a namorada, também ciclista, e a principal 'responsável' pela sua transformação.

"Não fervo com tanta facilidade", brinca. Está, evidentemente, mais tranquilo e também mais maduro, talvez pelo papel de pai estreante que viverá no início do verão. "A melhoria do meu rendimento foi notória. É visível o bem que ela me veio fazer, a estabilidade que me veio dar".

Com tantos motivos de felicidade, a pergunta é inevitável: o melhor ainda estará para vir? "Eu espero bem que sim. Vou trabalhar para que isso possa ser verdade. Os primeiros números da época são animadores e acredito que posso evoluir ainda um pouco mais".

Para já, prefere não traçar metas a longo prazo, mesmo que não esconda que, depois de no ano passado ter sido uma das sensações da prova ao não desistir na sequência de uma queda grave, sendo repescado pela organização, gostaria de regressar à Volta a França para ser falado por outros motivos.

"Já o fiz uma vez, gostei da corrida. Gostava de lá voltar e, se possível, não passar pelo que passei no ano passado, porque foi uma queda que deixou marcas. Quero ter a oportunidade de disputar um 'Tour' sem incidentes de maior", disse à Lusa, confessando, no entanto, que os adeptos do ciclismo o reconhecem melhor desde esse episódio.

Um dos mais consistentes ciclistas na Volta ao Algarve nas últimas edições, o corredor de 29 anos não teme a concorrência de Tony Martin, vencedor em 2011 e 2013, e de Michal Kwiatoskwi, o campeão em título.

"Com esses ciclistas aqui já fiz pódio. No último contrarrelógio que acabou em Portimão, só perdi 30 segundos para o Tony Martin. Acho que não tenho de estar preocupado com os 19 quilómetros", garantiu, lamentando, contudo, que o 'crono' aconteça à terceira etapa e não no último dia.

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