Com a pausa internacional para as seleções, envolvidas na sua maioria na fase de qualificação para o Mundial'2026, José Mourinho fez questão, esta terça-feira, de marcar presença na primeira edição do Portugal Football Globes, gala da Federação Portuguesa de Futebol.
O técnico do Benfica comentou a realidade da seleção nacional, comandada por Roberto Martínez.
"Olhando para aquilo que é agora mais óbvio, que é a constituição da Seleção, estamos a falar de jogadores que jogam nos maiores clubes portugueses e também nos melhores campeonatos europeus. O prestígio é altíssimo e acumula-se. Podemos sempre falar dos pioneiros, dos primeiros jogadores e treinadores a saírem, mas já passaram tantos anos que agora é o acumular de talento. A FPF está a criar todas as condições para que Portugal possa ter as condições que hoje temos. Em ano de Mundial [2026] dizer que não temos a ambição de sermos campeões do Mundo é quase uma heresia", manifestou.
Vinte e cinco anos volvidos, 'Special One' está de regresso ao futebol nacional, pela porta do Benfica, com quem somou, até ao momento, uma derrota, dois empates e duas vitórias.
"Tem sido desafiante, uma responsabilidade grande. Mas no meu próprio país, num clube com a dimensão social do Benfica, é muito maior. Vou tentar que a minha presença seja positiva para o desenvolvimento e prestígio do nosso futebol", disse José Mourinho, que enfrenta uma autêntica 'razia' no plantel, dado o compromisso para as seleções.
No Benfica Campus, no Seixal, restam seis jogadores: Aursnes, Enzo Barrenechea, Samuel Dahl, Tomás Araújo, Samuel Soares, Henrique Araújo e Diogo Prioste.
"Fica difícil [passar a mensagem na pausa de seleções], mas significa qualidade porque os jogadores saem. Mas dá-nos também a possibilidade de trabalhar com os sub-19, sub-23 e até sub-16 para treinar connosco. É um clube que olha para os mais jovens", completou José Mourinho.
[Notícia em atualização]
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