"Estamos conscientes de que vai ser uma Volta bastante dura, com bastante calor. Quanto a mim, para amanhã [quarta-feira], trabalhei acho que o suficiente para tentar conseguir o que toda a gente espera", declarou.
E aquilo que todos esperam do palmelense de 33 anos é que seja o mais forte nos 3,4 quilómetros do curto e explosivo exercício individual nas ruas da Maia, tal como o foi em 2016, 2018, 2021, 2022, 2023 e 2024.
"Os outros estão cá, também trabalham. É uma oportunidade para muita gente, porque acaba por ser um prólogo bastante curto. Eu acredito que há muita gente que se pode intrometer também, poderá haver surpresas, mas eu estou confiante no meu trabalho, estou confiante que amanhã possa vencer", reconheceu o vice-campeão nacional de contrarrelógio.
Melhor contrarrelogista do pelotão luso, o corredor da Anicolor-Tien21 não esconde que, se não vencer na quarta-feira, "vai ser uma desilusão, como é óbvio".
Embora conceda que ser o incontestável favorito a vestir a primeira amarela acrescenta pressão, Rafael Reis define como "especial" essa expectativa que todos depositam em si.
"Acaba por ser também a minha vontade. Eu quero cumprir também com os meus objetivos pessoais e é um objetivo também da equipa, que sempre me propuseram desde que estou aqui. Desde 2021, é um objetivo para a equipa vencer o prólogo, o que já nos tira alguma pressão depois para começar a Volta", destacou o colega do campeão em título, o russo Artem Nych.
A 86.ª edição da prova 'rainha' do calendário nacional vai para a estrada na quarta-feira e termina em 17 de agosto, em Lisboa.
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